O DRAMA DO ASFALTO EM SÃO PAULO8
Escrito por James Freitas | Postado em Cidades | Tags: Andrea Matarazzo, Asfalto, Buracos em São Paulom James Freitas, como asfaltar ruas em São Paulo, Eletropaulo, periferia de São Paulo,Prefeitura de São Paulo, Sabesp, Secretaria das Subprefeituras, Subprefeituras
por James Freitas
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O prazer de dirigir nos tapetes que são as estradas privatizadas do estado de São Paulo termina na praça de pedágio com seus valores exorbitantes! Na cidade de São Paulo o prazer de dirigir geralmente termina em poucos quilômetros após o carro sair da garagem tudo isso graças aos inúmeros buracos que encontramos pelo caminho até o destino final! A situação agrava-se quando visitamos as regiões da periferia da capital onde o auxilio do poder público ainda deixa a desejar a situação ao contribuinte piora no começo do ano quando chega o “temor” do boleto do IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) onde o governo arrecada em média 4% do valor de tabela do veículo tudo isso para – em teoria – manter as ruas asfaltadas e bem sinalizadas para melhor fluxo do trânsito na cidade que não dorme!
Mas voltamos ao caso dos buracos que são inúmeros e que aparecem todo dia em diversas lugares dos 1.522,986 km2 de área que compõe a cidade. Atualmente para solicitar reparos ou asfalto nas ruas da cidade o munícipe deve ligar ou comparecer na subprefeitura e protocolar pedido para que a equipe da subprefeitura entre em ação e resolva o problema a média máxima para que o reparo seja feito é de até três meses.
Segundo dados da Secretaria das Subprefeituras, dirigida pelo secretário Andrea Matarazzo, de 2005 até fevereiro de 2009 foram tapados 2,5 milhões de buracos na cidade! Que não deixa de ser um número significativo! Mostrando que o poder público também se esforça para resolver os problemas. Foram recapeadas nesse mesmo período outros 1.027,5 km em 1.016 ruas totalizando um investimento de R$ 317,7 milhões
De 2005 até 2008 quase 300 quilômetros num total de 1.479 ruas de terra ganharam asfalto na cidade de São Paulo. A situação para que ruas de terra tenham asfalto é mais problemática pois não depende só da prefeitura. É necessário obras de canalização de água e esgoto pela SABESP, colocação de postes por parte da Eletropaulo e por fim começa o processo com a prefeitura da cidade finaliza o trabalho asfaltando a rua.
Como é asfaltada uma rua?
1. Primeiro, é feito um estudo de nível, para acertar a altura da rua com a das casas. Em seguida, vêm a limpeza e terraplenagem do terreno. Se o solo for resistente, adicionam-se entre 5 e 10 centímetros de terra semelhante à original para reforçar. Se ele for instável, como o de um brejo, a camada pode ir de 60 centímetros a 3 metros de espessura
2. A sub-base, ou base granular, é um estrato de cerca de 15 centímetros, geralmente composto de pedras de 7 a 10 centímetros de diâmetro. Os espaços vazios são preenchidos com pó de pedra e compactados com rolo compressor. Em lugares pouco movimentados essa camada pode ser feita de saibro (uma mistura de areia, argila e cerâmica), ou rochas pequenas
3. Com 7,5 centímetros de altura em média, a base é feita de pedras de 2 a 5 centímetros, cujos formatos se encaixam após a compactação. Os espaços são preenchidos com asfalto diluído, que impermeabiliza e dá liga. Na superfície é aplicada uma película de um tipo de asfalto chamado emulsão asfáltica, que gruda a base ao revestimento que virá por cima
4. O pavimento é revestido com cerca de 5 centímetros de concreto asfáltico. O asfalto é um material negro derivado de petróleo que começa a amolecer e a ficar grudento a partir de 50 ºC. Quando esfria, endurece e fica bem preso à base. Os asfaltos modernos, que precisam agüentar muita carga, têm aditivos químicos e restos de pneus para durar até 30 anos.
E você caro internauta? Como anda a qualidade do asfalto na sua região? Acha os números de São Paulo significativos? Prazo máximo de até três meses para execução da obra é justo?
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