"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VOZES DO SILÊNCIO

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As fotografias revelam, com a ajuda das chuvas, as dificuldades com asfalto de má qualidade pelas quais passam os gestores públicos dos grandes centros urbanos. Às vezes a pressa, eterna inimiga da perfeição, s
e volta contra os que realizam.Não os critico de forma depreciativa.Julgo ser necessário, entretanto estar consciente que cidades com mais de 500 mil habitantes, mais de 100 grandes bairros, problemasl estruturais associados aqueloutros de natureza funcional, não podem ser enfrentados sem parceria.Os grandes centros urbanos clamam por ações tripartites de gerenciamento público-Estado, União, Municípios. A presença constante do Governo Estadual deve ser reclamada sem a necessidade de submissão política.Os grandes centros urbanos carecem de Planejamento. Os problemas são agravados por problemas climáticos, que, entretanto, não explicam o evidente descaso. Muito recentemente, funcionária de Hospital da periferia foi ferida em acidente com motonetaBiz,por não enxergar imensos buracos repletos de lama e água, próximos ao seu local de trabalho.Associada a uma cooperativa, não tem a quem recorrer e só lhe resta lamentar as diversas e múltiplas escoriações, herdadas em razão da degradação urbana.As soluções, contudo, estão à mão. A mais fácil e de realização objetiva e concreta é um MUTIRÂO TAPA-BURACOS.Se possível, com asfalto de qualidade. Setembro ,aproxima-se. Com êle virá a PRIMAVERA, que permitirá a intensificação dos trabalhos de recuperação da malha viária . Em certos casos, impõe-se recapeamento completo a exemplo do que ocorre com o bairro Coronel José Pinto, verdadeiro queijo suiço.Nada está perdido. Pelo contrário. A natureza dá o castigo, mas também deixa amplo espaço para recompensa. É chegada a hora de arregaçar as mangas e demonstrar sensibilidade, autoridade e decisão.Governantes são eleitos para isto . Tudo o mais, pode e deve ser entendido como efeito colateral. Espero que os gestores tenham sorte e recursos pelo tamanho, embora baixa a complexidade, do desafio.
Constato , com esta fotografia gentilmente cedida pelo Blog da Feira, que os trabalhos de recuperação estão se processando.O tamanho do desafio é gigantesco.A quantidade de ruas que carecem de recapeamento é muito grande. Embora não sendo técnico e aqui me penitencio desde já, a intuição me sugere investimentos agressivos e que envolvam orgãos de terceira instância. O tema duplicação completa da Avenida Contorno deveria pautar o processo de reestruturação e recuperação da infra-estrutura urbana de Feira. Maquiagem, nunca mais!

por James Freitas

corderovirtual

cidades@blogdacomunicacao.com.br

O prazer de dirigir nos tapetes que são as estradas privatizadas do estado de São Paulo termina na praça de pedágio com seus valores exorbitantes! Na cidade de São Paulo o prazer de dirigir geralmente termina em poucos quilômetros após o carro sair da garagem tudo isso graças aos inúmeros buracos que encontramos pelo caminho até o destino final! A situação agrava-se quando visitamos as regiões da periferia da capital onde o auxilio do poder público ainda deixa a desejar a situação ao contribuinte piora no começo do ano quando chega o “temor” do boleto do IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) onde o governo arrecada em média 4% do valor de tabela do veículo tudo isso para – em teoria – manter as ruas asfaltadas e bem sinalizadas para melhor fluxo do trânsito na cidade que não dorme!

Mas voltamos ao caso dos buracos que são inúmeros e que aparecem todo dia em diversas lugares dos 1.522,986 km2 de área que compõe a cidade. Atualmente para solicitar reparos ou asfalto nas ruas da cidade o munícipe deve ligar ou comparecer na subprefeitura e protocolar pedido para que a equipe da subprefeitura entre em ação e resolva o problema a média máxima para que o reparo seja feito é de até três meses.

Segundo dados da Secretaria das Subprefeituras, dirigida pelo secretário Andrea Matarazzo, de 2005 até fevereiro de 2009 foram tapados 2,5 milhões de buracos na cidade! Que não deixa de ser um número significativo! Mostrando que o poder público também se esforça para resolver os problemas. Foram recapeadas nesse mesmo período outros 1.027,5 km em 1.016 ruas totalizando um investimento de R$ 317,7 milhões

De 2005 até 2008 quase 300 quilômetros num total de 1.479 ruas de terra ganharam asfalto na cidade de São Paulo. A situação para que ruas de terra tenham asfalto é mais problemática pois não depende só da prefeitura. É necessário obras de canalização de água e esgoto pela SABESP, colocação de postes por parte da Eletropaulo e por fim começa o processo com a prefeitura da cidade finaliza o trabalho asfaltando a rua.

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Como é asfaltada uma rua?

1. Primeiro, é feito um estudo de nível, para acertar a altura da rua com a das casas. Em seguida, vêm a limpeza e terraplenagem do terreno. Se o solo for resistente, adicionam-se entre 5 e 10 centímetros de terra semelhante à original para reforçar. Se ele for instável, como o de um brejo, a camada pode ir de 60 centímetros a 3 metros de espessura

2. A sub-base, ou base granular, é um estrato de cerca de 15 centímetros, geralmente composto de pedras de 7 a 10 centímetros de diâmetro. Os espaços vazios são preenchidos com pó de pedra e compactados com rolo compressor. Em lugares pouco movimentados essa camada pode ser feita de saibro (uma mistura de areia, argila e cerâmica), ou rochas pequenas

3. Com 7,5 centímetros de altura em média, a base é feita de pedras de 2 a 5 centímetros, cujos formatos se encaixam após a compactação. Os espaços são preenchidos com asfalto diluído, que impermeabiliza e dá liga. Na superfície é aplicada uma película de um tipo de asfalto chamado emulsão asfáltica, que gruda a base ao revestimento que virá por cima

4. O pavimento é revestido com cerca de 5 centímetros de concreto asfáltico. O asfalto é um material negro derivado de petróleo que começa a amolecer e a ficar grudento a partir de 50 ºC. Quando esfria, endurece e fica bem preso à base. Os asfaltos modernos, que precisam agüentar muita carga, têm aditivos químicos e restos de pneus para durar até 30 anos.

E você caro internauta? Como anda a qualidade do asfalto na sua região? Acha os números de São Paulo significativos? Prazo máximo de até três meses para execução da obra é justo?

Opine, critique, sugira… O espaço agora é de vocês….
FONTE BLOG DA COMUNICAÇÃO


MAR20912

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