"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sexta-feira, 30 de abril de 2010

VACINA CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA


Vacina contra câncer de próstata é aprovada nos Estados Unidos

O Provenge é o primeiro fármaco de uma nova classe terapêutica denominada imunoterapia celular autóloga tamanho da letraA- A+
A agência americana que regula medicamentos e alimentos, o US Food and Drug Administration (FDA) anunciou ontem que aprovou o primeiro tratamento para o câncer de próstata que utiliza o próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença. Assim, a vacina Provenge, do laboratório Dendreon Corp., passa a ser uma alternativa para tratamentos como a quimioterapia e a braquiterapia.

O medicamento foi projetado para induzir uma resposta imune contra a fosfatase ácida prostática (FAP), um antígeno expresso na maioria dos cânceres de próstata. O Provenge é o primeiro fármaco de uma nova classe terapêutica denominada imunoterapia celular autóloga.

"A aprovação do Provenge, a imunoterapia primeiro celular autóloga, representa um avanço científico significativo e clínicos para o tratamento do câncer de próstata", comemorou Philip Kantoff, Chefe da Divisão de Oncologia do tumor sólido e chefe de pesquisa clínica no Dana-Farber Cancer Institute e professor de medicina na Harvard Medical School. "Imunoterapia do cancro que o uso próprio sistema imunológico do paciente provavelmente irá criar um paradigma inteiramente novo tratamento para pacientes com câncer", completou.

Para o professor de Cirurgia Urológica da Universidade da Vanderbilt Medical Center, David Penson, a aprovação da vacina representa um avanço significativo para homens con câncer de próstata em estágio avançado.

A avaliação da segurança de Provenge foi baseado em 601 pacientes de câncer de próstata em quatro ensaios clínicos randomizados que se submeteram a pelo menos um procedimento de leucaférese.

Para cumprir uma exigência pós-comercialização e, como parte do compromisso contínuo da companhia para os pacientes, Dendreon irá realizar um registro de aproximadamente 1500 pacientes para avaliar mais um sinal de segurança pequeno potencial de eventos cerebrovasculares. Em quatro ensaios clínicos randomizados de Provenge em pacientes com câncer de próstata, eventos cerebrovasculares foram observadas em 3,5% dos pacientes no braço do Provenge em comparação com 2,6% dos pacientes no braço de controle.

Dendreon vai doar fundos para uma organização independente sem fins lucrativos que irá prestar assistência financeira para pacientes que não podem pagar os medicamentos para o tratamento câncer de próstata.

COMA INDUZIDO


Como funciona e para que serve o coma induzido?
Posted: 29 Apr 2010 05:37 PM PDT


Trata-se de um procedimento médico usado para recuperar o cérebro de um indivíduo que tenha sofrido derrame ou traumatismo craniano. Nesses casos, a lesão no tecido nervoso provoca um inchaço (o chamado edema), comprimindo os vasos sangüíneos. Com isso, o sangue pára de circular na região afetada, causando a morte dos neurônios. Se as células nervosas continuarem trabalhando em seu ritmo normal, a tendência é o edema aumentar cada vez mais, comprometendo outras áreas cerebrais – daí, a necessidade do coma induzido. O paciente recebe, por via intravenosa, medicamentos como barbitúricos, que diminuem a atividade celular em todo o corpo – especialmente no cérebro, deixando-o inconsciente –, enquanto as funções vitais são mantidas por aparelhos. "Com o metabolismo lento, os neurônios utilizam menos glicose, como se estivessem em repouso.
Assim, há melhores condições para o tecido cerebral se recuperar da agressão", diz o neurocirurgião Flávio Settanni, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quando se obtém sucesso, o processo é revertido com a retirada lenta e progressiva dos medicamentos, até que o indivíduo volte à consciência.
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DILMA ROUSSEF / VÍDEOS


  • Dilma tem almoço com prefeitos da região de Ribeirão Preto

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Especiais
Benefícios do exercício físico em 3-D
30/4/2010

Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) ilustrou o que ocorre com a inervação do coração do ponto de vista anatômico. Ao submeter ratos a exercícios físicos aeróbicos de baixa intensidade em esteira ergométrica, o grupo conseguiu medir, em três dimensões, aspectos estruturais como número e tamanho dos neurônios do gânglio estrelado – localizado na entrada do tórax.

Os gânglios estrelados (ou cervitorácicos) pertencem ao sistema nervoso autônomo simpático e são responsáveis pela inervação cardíaca extrínseca. Por meio da estereologia estocástica – que permite a amostragem e mensuração de uma partícula livre ou conectada em três ou quatro dimensões – a pesquisa registrou um aumento do tamanho (hipertrofia) dos neurônios cardíacos em cerca de 83% nos animais submetidos ao exercício físico.

Os resultados mostraram ainda que, além da hipertrofia dos neurônios, houve um aumento da inervação simpática do coração e uma redução de 12% na frequência cardíaca, o que representa uma maior adaptação do coração desses animais ao exercício físico.

De acordo com Antonio Augusto Coppi, responsável pelo Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química (LSSCA) do Departamento de Cirurgia da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, o destaque do estudo foi o uso da estereologia estocástica para medir com precisão a estrutura (número e tamanho) dos neurônios do gânglio estrelado em animais submetidos a exercícios físicos regulares e de baixa intensidade.

“Normalmente, mede-se a área (2D) do contorno de uma célula como se essa medida representasse o tamanho verdadeiro (volume em 3D) da célula inteira. No entanto, a área não representa o tamanho real. Só se pode falar em hipertrofia, ou seja, em aumento do tamanho de alguma partícula, quando se mede o volume”, disse à Agência FAPESP.

“A estereologia é um método robusto e moderno que permite ao cientista medir, com precisão e acurácia, por exemplo, o volume e o número das células de um determinado órgão, eliminando aproximações geométricas que ainda são feitas em trabalhos em morfologia quantitativa”, disse o estereologista.

Coppi coordena atualmente o projeto “Avaliação bioquímica e histoquantitativa da nefropatia diabética e do pâncreas em ratos tratados com exercício físico e insulinoterapia”, apoiado pela FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa – Regular, e está à frente de outros projetos que avaliam, estereologicamente, os efeitos do exercício físico em órgãos chave para o organismo.

O estudo “Efeitos quantitativos do exercício físico na inervação cardíaca extrínseca de ratos” foi desenvolvido por Renato Albuquerque Cavalcanti sob a orientação de Coppi, com apoio da FAPESP por meio da modalidade Bolsa de Iniciação Científica.

O fato de os resultados apontarem uma diminuição de 12% na frequência cardíaca já era esperado em um indivíduo condicionado fisicamente, segundo o pesquisador.

“Isso significa que o coração bate menos, porém com mais força de contração e capacidade de bombeamento do sangue, ao passo que a falta de condicionamento físico está geralmente associada ao aumento da frequência cardíaca (taquicardia) quando submetido ao exercício físico”, explicou.

O estudo também verificou que não houve diferença no número total dos neurônios estrelados cardíacos. Segundo o pesquisadore, a hipertrofia desses neurônios foi suficiente para atender a maior demanda funcional imposta pelo exercício físico, sem recrutar o aumento no número de células.

“Nossa hipótese é que, se houvesse necessidade do aumento do número de neurônios do gânglio estrelado, significaria que a hipertrofia não teria sido suficiente para acomodar o aumento da demanda funcional”, destacou.

“Se surgissem mais células nervosas, essas muito provavelmente seriam neurônios imaturos (neuroblastos), que não teriam, de imediato, a competência funcional para inervar o coração com a rapidez exigida pela situação em análise”, acrescentou.

O próximo passo do estudo envolvendo exercício físico e coração será quantificar o número e o tamanho das fibras musculares cardíacas e de unidades motoras do coração.

Novos métodos

Segundo Coppi, a estereologia é uma ciência ainda em franco desenvolvimento, introduzida na medicina no final da década de 1980 e início da seguinte. Ela permite a análise das imagens de qualquer natureza, em comprimento, largura, profundidade e no tempo.

“A estereologia não se limita apenas à análise de imagens microscópicas (histológicas), mas também analisa imagens geradas por ressonância magnética e imagens geradas por técnicas de biologia molecular, genômica, proteômica, metabolômica, entre outras”, disse.

Um dos grandes diferenciais em relação à morfometria (análises em duas dimensões) é que, além de estimar o volume, número, superfície e conectividade (entre outros parâmetros), a margem de erro é muito pequena (em torno de 1% a 3%) e o intervalo de confiança é muito acurado.

“No Brasil, começamos a trabalhar com a estereologia estocástica em pesquisas aplicadas ou translacionais, mas também estamos desenvolvendo novos métodos estereológicos, caracterizando uma pesquisa metodológica”, afirmou.

O LSSCA é o único representante da International Society for Stereology (ISS) para toda a América do Sul. Segundo Coppi, o laboratório oferece treinamentos, cursos, palestras e workshops a pesquisadores e técnicos.

“Os cursos são sobre técnicas de delineamento experimental, amostragem, preparo de material histológico (histoquímica, imunoistoquímica, imunocitoquímica) especialmente para estereologia estocástica, registro e análise de imagem para quantificação em 3D e 4D, análise estatística estocástica de dados e redação científica de artigos para publicação”, disse.

O trabalho foi publicado em 2009 no Journal of Neuroscience Research. O artigo Low-intensity Treadmill Exercise-related Changes in the Rat Stellate Ganglion Neurons pode ser lido em www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19115406.

Mais informações sobre a pesquisa e sobre o LSSCAQ: www2.fmvz.usp.br/lssca e guto@usp.br

AGÊNCIA FAPESP - Rua Pio XI, 1500 - Alto da Lapa
CEP 05468-901 - São Paulo-SP Brasil
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

COMBATE À INFLAÇÃO E MIGRAÇÃO DO EMPREGO




29.04.2010
A pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje, em Ribeirão Preto (SP), que o aumento da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, decidida ontem pelo Banco Central, foi uma demonstração de responsabilidade. “Você não pode ter inflação, mas estabilidade de preços. E isso significa que nós não vamos ser complacentes com a inflação em momento nenhum. Esse compromisso é o meu também”, afirmou Dilma Rousseff em entrevista coletiva, durante visita à Feira Internacional de Tecnologia Agrícola (Agrishow).

Segundo ela, a taxa de juros em 9,5% ao ano não vai prejudicar o nível de crescimento da economia brasileira, que deve superar 5% em 2001. Dilma avaliou que a campanha eleitoral tampouco será afetada. “Ninguém vai fazer malabarismos para ganhar a eleição. O Brasil está maduro. Diante do momento eleitoral, é preciso agir com coragem e transparência.”

Dilma foi aplaudida quando reiterou o respeito à legalidade. Para ela, a relação do governo com os movimentos sociais deve ser baseada no diálogo. “Não acho razoável a invasão de terras. Não pretendo compactuar com qualquer ato ilegal. A ilegalidade não pode ser premiada. Mas também não acho correta uma atitude violenta contra os movimentos”, afirmou.

Na visita a Agrishow, Dilma Rousseff defendeu a adoção de políticas públicas que incentivem a produção agrícola, destacando o programa Mais Alimentos, que oferece até R$ 100 mil aos pequenos produtores rurais interessados na compra de máquinas e equipamentos agrícolas. “É preciso garantir que a cadeia inteira seja capaz de gerar emprego, renda e desenvolvimento”, disse.

Um total de 25 mil pequenos produtores rurais teve acesso a máquinas e tratores com a política de crédito oferecida pelo governo federal. Pelo programa Mais Alimentos, o agricultor tem até dez anos para pagar a compra do equipamento, com carência de três anos e juros de 2% ao ano.

Dilma ressaltou a liderança da região de Ribeirão Preto na produção de etanol, uma das apostas do governo federal. “O etanol era um setor que nós tínhamos uma inequívoca superioridade, protagonismo e superioridade. Mais do que a nunca a importância do etanol se comprova. Sabemos que o Brasil consome mais etanol que gasolina no que se refere aos veículos leves”, defendeu.

CATEGORIAS: DILMA, ECONOMIA, LULA

29.04.2010
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para uma forte redução das taxas de desemprego no país a partir de 2003. Desde então, a massa de trabalhadores fora do mercado caiu aproximadamente quatro pontos percentuais, passando de 10,9% em 2003 para 6,8% em 2009. Atrelado à redução das taxas de desemprego está o fenômeno da “interiorização do emprego” observado no governo Lula. Hoje, foi divulgado que o mês passado teve a MENOR TAXA DE DESEMPREGO EM MARÇO DESDE 2002.

Segundo o Ministério do Trabalho, cidades como Barueri (SP) e Uberlândia (MG) ficaram à frente de Porto Alegre e Rio de Janeiro na criação de postos de trabalho nos setores público e privado entre dezembro de 2000 e março de 2010, por exemplo. Macaé (RJ) viu subir de 37 mil para 102 mil o número de vagas. Em Joinvile (SC), passou de 103 mil para 177 mil o número de postos de trabalho. Já em Aparecida de Goiânia (GO), as vagas subiram de 40 mil para 92 mil. Em Lauro de Freitas (BA), cresceram de 43 mil para 84 mil. No município de Serra (ES), o número de postos de trabalho passou de 47 mil para 109 mil.

“Hoje, falta mão de obra qualificada nas capitais, porque o trabalhador encontra emprego na sua cidade”, explica o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. Ele avalia ainda que a melhora na renda, por meio do Bolsa Família, e a diversificação dos investimentos, por meio do Programa de Aceleração de Crescimento, elevou o nível de emprego também no Nordeste.

Segundo os números do Ministério do Trabalho, Fortaleza, Salvador e Natal estão entre as cidades que mais geraram emprego nos últimos dez anos. Na capital cearense, o número de postos de trabalho saltou de 414 mil para 657 mil. Em Salvador, as vagas aumentaram de 578 mil para 761 mil, enquanto em Natal, o crescimento foi de 179 mil para 283 mil.

“Não há mais uma concentração de trabalhadores no eixo Sul-Sudeste. Parte da mão de obra vinha do Nordeste. Agora, com o PAC, os trabalhadores podem ficar por lá”, avalia o presidente da CUT


CATEGORIAS: ECONOMIA, TRABALHO, INFRAESTRUTURA

Supercomputador agiliza pesquisa sobre metabolismo e análise de genoma

Denominado de Epigem Brasil, o computador da UFMG vai analisar cerca de 90% do genoma de oito mil brasileiros

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Foto: Diogo Domingues/UFMG
O supercomputador ainda está em fase de testes e instalação de programas
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O supercomputador ainda está em fase de testes e instalação de programas

Pesquisas que hoje demoram meses para serem concluídas, a partir de agora poderão ser realizadas em poucas semanas. Essa é promessa do supercomputador adquirido pelo Laboratório de Computação Científica (LCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A máquina foi inaugurada no início de março, mas ainda está em fase de testes e instalação de programas. Enquanto isso, alguns pesquisadores da Universidade já planejam como podem usar o equipamento em seus projetos.

Um deles é o professor Eduardo Tarazona, do Laboratório de Diversidade Genética Humana do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Ele acredita que a máquina poderá aumentar o protagonismo da UFMG em grande projeto de epidemiologia desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e grupos de pesquisa da USP, UFBA e Universidade Federal de Pelotas.

Denominado de Epigem Brasil, o computador vai analisar cerca de 90% do genoma de oito mil brasileiros para descobrir quais pontos aumentam ou diminuem as chances de esses indivíduos desenvolverem doenças cardiovasculares, neurovegetativas e asma, entre outras. " Para cada um desses oito mil indivíduos, temos que fazer cerca de um milhão de testes estatísticos relacionados a cada doença" , afirma.

O grupo cujo genoma será analisado vem sendo acompanhado pelo Ministério da Saúde há dez anos. As informações clínicas coletadas serão agora cruzadas com os dados obtidos pelo projeto Epigem. " Para isso o supercomputador da UFMG será de grandíssima utilidade, porque vai permitir fazer em poucos dias cálculos que poderiam demorar um ano se feitos em um conjunto pequeno de computadores normais" , explica Tarazona.

Segundo o pesquisador, a Fiocruz e a USP já contam com máquinas superpotentes, por isso o equipamento instalado no LCC vai permitir melhor participação da UFMG no projeto. A expectativa é que a conclusão da pesquisa ajude no desenvolvimento de vacinas. " O sistema imunológico é muito variável, e para estudá-lo é preciso fazer muitas comparações, muitos cálculos" .

Tarazona diz que o supercomputador também vai beneficiar projetos de sequenciamento completo do genoma de alguns organismos. A técnica é semelhante à montagem de um quebra-cabeça: primeiro é preciso dividir o genoma em partes muito pequenas, para que seja possível ler pedaços do DNA. Em seguida é preciso reconstruí-lo a partir dessas pequenas partes. " Sem um computador como esse do LCC não é possível montar um genoma" , completa.

Para que simplificar?

O doutorando em Química Geison Voga também comemora a chegada do supercomputador à UFMG. Sob orientação do professor do Departamento de Química do Icex e vice-diretor do LCC, Jadson Belchior, sua tese contempla a investigação de processos metabólicos em organismos. " Nosso estudo é sobre cinética: a que velocidade as reações acontecem. Normalmente, temos uma enzima e um substrato reagindo dentro de uma organela, como uma mitocôndria, e precisamos medir o tempo que essa reação vai demorar" , explica.

Voga desenvolveu um modelo para estudar essas rotas metabólicas - uma espécie de mapa para entender como as enzimas reagem entre si. Para fazer uma simulação com a bactéria E. colli, um dos organismos mais simples que existem, foram gastas cerca de 469 horas, em um conjunto de seis computadores. " Com a estrutura que temos atualmente, optamos por simplificar o problema, usando um modelo menos complexo" , afirma.

O doutorando diz que, para fazer o mesmo cálculo em uma mitocôndria humana, por exemplo, o tempo gasto seria muito maior. Com a máquina do LCC, a pesquisa poderá ser ampliada. " Vamos supor que com dois dias seja possível terminar uma simulação, seria fantástico. Daria para estudar mitocôndrias de vários organismos, outras organelas. Com um mês daria para fazer muita coisa" .

De acordo com Geison, a conclusão do estudo pode contribuir, entre outras coisas, para otimizar doses de fármacos. " No caso de uma droga que consegue impedir o funcionamento de uma enzima, com essa simulação poderemos avaliar o tempo que vai durar a inibição e determinar a frequência de aplicação da droga" , esclarece.

Configuração

Com 848 processadores, de dois megabytes cada, e disco rígido de 40 terabytes, o supercomputador da UFMG é o maior do Brasil utilizado para fins acadêmicos e custou cerca de R$ 800 mil. O coordenador do LCC, Márcio Bunte, diz que a escolha do equipamento foi feita por uma comissão designada pela Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade, que levantou a demanda da comunidade acadêmica por meio de questionários.

Apesar de reconhecer o alto desempenho da máquina, o vice-diretor do Laboratório, Jadson Belchior, diz que o equipamento já está " obsoleto" , pois hoje seria possível comprar um computador com mais processadores pelo mesmo preço. A preocupação de Belchior, no entanto, é que haja uma competição entre os grupos de pesquisa da Universidade para utilizar o supercomputador. " Temos uma máquina de altíssimo desempenho, mas se todos os grupos forem utilizá-la simultaneamente pode ser que ela se torne lenta" , argumenta.

O supercomputador está instalado no Centro Regional do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad) do Ministério de Ciência e Tecnologia, vinculado ao Laboratório de Computação Científica (LCC) do ICEx.

Fonte: UFMG


GESTÃO EM SAÚDE


Alagoas vai implantar sistema online para requisição de exames

A mudança vai agilizar os procedimentos prescritos pelos médicos aos pacientes e reduzir recursos públicos
Foto: Olival Santos/Ascom Sesau AL

Mudança no sistema foi anunciada nesta terça-feira, durante reunião
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) irá implantar até o mês de julho, um sistema informatizado, em tempo real, para o preenchimento de requisições de exames de patologia clínica. A mudança foi anunciada, nesta terça-feira (27), durante reunião entre os técnicos das centrais de regulação dos municípios.

A medida irá contribuir para agilizar os procedimentos e reduzir recursos públicos, alterando o atual esquema, em que os médicos prescrevem os exames e os pacientes precisam se dirigir às centrais de regulação para carimbar as requisições, que são remetidas aos laboratórios do Sistema Único de Saúde (SUS) ou aos conveniados.

Com a implantação desse programa, a migração dos dados ocorrerá, automaticamente, e as centrais de regulação já irão encaminhar os pacientes diretamente para os laboratórios onde os exames serão realizados. O novo sistema, que irá funcionar por meio de um complexo online (Sisreg), foi criado pela Coordenação Setorial de Gestão da Informática (CSGI) da Sesau.

Segundo o superintendente de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria da Sesau, Antônio de Pádua, o sistema foi desenvolvido para gerenciar o complexo regulatório, visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos.

Ainda de acordo com ele, no primeiro momento, apenas os exames patológicos irão ser regulados online. Posteriormente, a Sesau irá vai ampliar a tecnologia para outras áreas.

" Agora, serão regulados desta forma alguns exames como, por exemplo, glicemia e hemograma, o que já acontece nos municípios de Arapiraca, Penedo, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema, Inhapi e Mata Grande" , explicou.
Fonte ISaúde.net

TEMPO DE ALIANÇAS

José Serra e Dilma Rousseff voltam as atenções para alianças com o PP e o PTB em busca de maior exposição na TV
Mas partidos tendem a manter a neutralidade

Ivan Iunes
Publicação: 29/04/2010 08:28 Atualização: 29/04/2010 08:28
Devidamente costuradas as principais alianças à Presidência da República, os dois pré-candidatos ao Palácio do Planalto mais bem colocados nas pesquisas, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), miram agora em duas legendas médias: PP e PTB. O maior atrativo dos dois partidos é o tempo de televisão que cada um vai dispor durante o horário eleitoral gratuito. Juntos, os dois significam mais três minutos à propaganda em rede nacional. As alianças regionais, contudo, devem levar as duas siglas à neutralidade. Somente a governador são 11 pré-candidatos anunciados por PP e PTB (veja quadro).

Embora tenham histórico de participação durante o governo de Lula, PP e PTB flertam com o desembarque no palanque de oposição para as eleições de outubro. Nesta quarta-feira, por exemplo, a direção nacional do PP negou apoio oficial a Dilma Rousseff. O motivo seriam as negociações estaduais. Como a pré-candidatura de Dilma já tem um vice praticamente confirmado — o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) —, o cargo pode pender a balança para que o PP apoie Serra.

A indicação natural do partido para a vice do tucano seria o senador Francisco Dornelles (RJ). O acordo, contudo, dificultaria a situação do partido em vários estados, além de colocar em risco o Ministério das Cidades, hoje entregue a Márcio Fortes e responsável por um orçamento de R$ 15,2 bilhões. Entre as duas faturas, o mais natural é que o partido escolha manter-se neutro na composição nacional. “O caminho do PP é favorecer ao máximo os estados, por isso a neutralidade pode ser o caminho ideal”, pondera o vice-presidente da legenda, o deputado federal Ricardo Barros (PR).

Dono de um tempo de televisão de 1 minuto e 20 segundos, o PP pretende lançar cinco candidatos a governador. Ainda ambiciona aumentar a bancada no Congresso Nacional, onde conta com 41 deputados e um senador. As apostas da legenda para engordar a participação no Senado são Ricardo Barros (PR), Esperidião Amin (SC), Ana Amélia (RS), Benedito de Lira (Al) e Ivo Cassol (RO).

Divisão
Se o PP encontra aparente paz interna, a divisão interna no PTB é bem maior. A bancada do partido, que conta com 22 deputados federais e sete senadores, tende a apoiar a governista Dilma para a Presidência. Do outro lado da mesa, a direção da legenda, capitaneada pelo ex-deputado federal cassado Roberto Jefferson (RJ), pressiona por uma aliança com Serra. No cerne da disputa pelo apoio da legenda está um tempo de televisão de até 1 minuto e 50 segundos.

O partido pretende esticar a corda até o limite das convenções, em junho, também de olho nas alianças regionais. O PTB pretende lançar seis candidatos a governador, além de Romeu Tuma (SP), Luiz Francisco Barbosa (RS), Júnior do Friboi (GO) e Armando Monteiro Neto (PE) para o Senado. Como os candidatos têm alianças divididas entre Dilma e Serra, o partido também flerta com a neutralidade. “Adotar a neutralidade seria mais vantajoso para os estados. Liberaria a aliança para tomar o melhor caminho, de acordo com a região”, analisa o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO).
Fonte Correio Brasiliense

Fala Dilma

29.04.2010

Fala Dilma

A importância da carteira assinada

quarta-feira, 28 de abril de 2010

CONTRATAM-SE PEDREIROS,ENGENHEIROS,TÉCNICOS EM EDIFICAÇÕES. NÃO HÁ VAGAS PARA OS "ARQUITETOS" DA ESTAGNAÇÃO.


28.04.2010

Nos últimos sete anos, o Brasil deu um salto na geração de postos de trabalho, virando a página da estagnação que marcou a década de 1990 com a chamada “crise do emprego”. Entre 2003 e 2009, durante o governo Lula, foram criados 12,4 milhões de vagas com carteira assinada. Nos oito anos anteriores (1995 a 2002), foram menos da metade: 5 milhões de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Segundo os dados, entre 1995 e 1998, o setor público e as empresas privadas criaram 824.394 vagas. Por outro lado, entre 2003 e 2006, primeiro mandato do presidente Lula, foram abertos 6.471.336 postos de trabalho.

Descontados os números do setor público, o balanço das contratações e demissões no setor privado revela que o Brasil encerrou 1999 no negativo, com um recuo de 196 mil. De 2000 a 2002, houve uma tentativa de reversão do quadro de retração da dácada anterior com a geração de 2 milhões de empregos. No primeiro ano do governo Lula, o Caged registrou ainda a tímida criação de 645 mil novos postos de trabalho. Mas, a partir de 2004, uma sucessão de recordes mudou o cenário de estagnação que dominava o mercado de trabalho.

“Há muita coisa por fazer, mas certamente o Brasil tem o que comemorar. Os trabalhadores têm mais oportunidades e mais direitos. E este é o primeiro governo a manter um diálogo permanente com as centrais sindicais”, afirma o ex-ministro do Trabalho Ricardo Berzoini.

O governo atribui os elevados índices de geração de emprego ao crescimento econômico estimulado pelos investimentos em políticas sociais. A alta do consumo nas classes mais baixas protegeu o Brasil dos efeitos mais nefastos da crise econômica de 2009. Sem investimentos em política social, isso não seria possível. No ano passado, segundo o Caged, foram criados 995 mil postos de trabalho. A maioria dos países desenvolvidos teve redução acentuada dos empregos. Para 2010, a expectativa do governo é de 2 milhões de vagas.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, avalia que a revisão do papel do Estado como regulador e indutor do crescimento econômico foi fundamental para que a “década da resistência” ficasse para trás. Ele cita a política de valorização do salário mínimo, o Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como exemplos da “recolocação” do Estado na economia. A taxa média de crescimento da economia passou de 2,1% (1999-2002) para 3,3% (2003-2005), devendo atingir 5,8% em 2010.

Passamos os anos 1990 resistindo aos ataques da política neoliberal contra os salários e as políticas sociais. Hoje vemos que crescimento econômico tem que vir aliado à inclusão social e distribuição de renda”, nota o presidente da CUT.


MS inclui dois novos medicamentos na lista das drogarias conveniadas com governo

A partir de maio, programa Aqui Tem Farmácia Popular vai oferecer sinvastatina, contra o colesterol, e insulina para o diabetes

Foto:Darcy Emídio/Redatores
Funcionários prestam atendimento na Farmácia Popular de Barbacena, ao todo, o Brasil conta com outras 475 farmácias populares
Funcionários prestam atendimento na Farmácia Popular de Barbacena, ao todo, o Brasil conta com outras 475 farmácias populares

O Ministério da Saúde vai incluir mais dois medicamentos no programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do governo federal com drogarias comerciais que vendem remédios por um preço mais em conta: com até 90% de desconto. A partir de maio, os estabelecimentos conveniados estão autorizados a oferecer sinvastatina, usada no tratamento da dislipidemia (colesterol ruim), e a insulina regular para o diabetes. A portaria que determina a inclusão dos remédios foi assinada nesta segunda-feira (26) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

O investimento do Ministério para garantir a venda dos dois medicamentos nas drogarias parceiras será de R$ 44,6 milhões ao longo deste ano. " Estamos ampliando o acesso a remédios essenciais para tratar doenças crônicas e frequentes na população. É mais uma forma de assegurar o atendimento integral à saúde do paciente, reduzindo os custos para ele" , enfatiza o ministro.

A inclusão dos medicamentos é anunciada por ocasião do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A sinvastatina reduz o nível de colesterol ruim e triglicerídeos, melhorando o fluxo sanguíneo. Isso diminui o risco de hipertensão arterial, de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e de infarto.

" A comunidade científica reconhece a eficácia da sinvastatina na prevenção de problemas cardiovasculares e mortes. O uso dessa medicação também reduz o desenvolvimento de novas lesões em pacientes com doenças cardíacas" , explica o ministro José Gomes Temporão.

Com a assinatura da portaria, o elenco do programa passa a contar com 14 medicamentos. Atualmente, já são oferecidos remédios contra diabetes, além de anti-hipertensivos e anticoncepcionais. O Brasil possui 11.905 drogarias conveniadas, com uma cobertura populacional de 118 milhões de brasileiros.

Pressão Alta

O Ministério da Saúde enfrenta o avanço da hipertensão por meio da ampliação no acesso a anti-hipertensivos e ações de prevenção e promoção da saúde. Nos últimos três anos, o número estimado de pessoas que compraram esse tipo de medicamento pela rede Aqui Tem Farmácia Popular cresceu 78%. Em 2007, 1,5 milhões de pacientes adquiriram anti-hipertensivo mais barato nas drogarias conveniadas. No ano passado, o número de pessoas beneficiadas com o desconto ao comprar o remédio subiu para 2,8 milhões.

O programa Aqui Tem Farmácia Popular oferece medicamentos com cinco princípios ativos para tratar a hipertensão: maleato de enalapril 10 mg, atenolol 25 mg, captopril 25mg, hidroclorotiazida 25 mg e cloridrato de propranolol 40 mg. O Brasil possui 11.905 drogarias conveniadas ao programa.

Fonte: Isaude.net