"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sábado, 17 de abril de 2010

PARADOXO DA OBESIDADE

Pacientes obesos têm menor risco de morte súbita cardíaca do que os não-obesos

Estudo reafirma "paradoxo da obesidade" quando se trata da relação de pacientes com a insuficiência cardíaca



Um novo estudo conduzido por pesquisadores da University of Rochester Medical Center descobriram que ser magro não representa nenhuma vantagem quando se trata do risco de morrer subitamente de causas cardíacas.

Os cientistas descobriram que pacientes não-obesos com insuficiência cardíaca, incluindo aqueles com sobrepeso, com pesos normais e com baixo peso, tiveram um aumento de 76 % no risco de morte súbita quando comparados com pacientes obesos, também com insuficiência cardíaca.

Pacientes com peso normal ou baixo mostraram um surpreendente aumento de 99% no risco de morte súbita cardíaca, em comparação com pacientes obesos. "Este estudo é importante, porque não só responde a perguntas sobre o risco de morte súbita em diferentes tipos de pacientes com insuficiência cardíaca, mas apresenta várias novas questões que precisam ser exploradas", disse o autor correspondente do estudo Ilan Goldenberg.

Os pesquisadores examinaram o risco de morte cardíaca súbita em 1.231 pacientes que tinham sofrido pelo menos um ataque cardíaco antes. A análise constatou que a diminuição do índice de massa corporal (IMC) foi associada a um grande aumento no risco de morte súbita cardíaca.

Os resultados do estudo destacam o ‘ paradoxo da obesidade’ , um fenômeno muito reconhecido por cardiologistas, no qual o coração dos pacientes obesos funciona melhor do que o coração dos mais magros.

"Muitos pacientes obesos não comem direito, não praticam exercício físico, e muitos fumam", explicou o co-autor do estudo, Eric Hansen. "Se os seus corpos estão sobrevivendo a estes tratamentos ruins, então talvez eles estejam mais bem equipados, do ponto de vista genético, para tolerar a insuficiência cardíaca".

Fonte: Isaude.net

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