Como fazer uma refeição rápida e saudável?
Para garantir a saúde do corpo é necessário buscar o equilíbrio dos nutrientes na alimentação. Evitar o consumo excessivo de gorduras e açúcares além de valorizar as fibras, vitaminas e minerais, é uma regra básica.
Se não existe outro caminho, a não ser uma refeição rápida, procure, ao menos, optar pelo que seja mais saudável:
- Alimentos fritos (como coxinhas, pastéis e rissoles) sempre vão conter maior quantidade de gordura. Opte pelos assados.
- Sanduíches tradicionais à base de hambúrgueres, frios e embutidos contêm quantidades consideráveis de gordura saturada e colesterol. O melhor é escolher um sanduíche simples de filé grelhado (de gado ou de frango), à base de frios ou de embutidos de aves (peru ou frango).
- O acréscimo de maioneses ou molhos cremosos deve ser evitado, ou substituído por maionese light ou molhos à base de iogurte desnatado.
- Procurar, sempre que possível, incluir alguma hortaliça (como alface, tomate) ao sanduíche.
- Pizzas de mussarela e de calabresa podem ser substituídas por ricota ou queijo branco, atum, tomate, rúcula, escarola.
- No caso das bebidas, para acompanhamento, deve-se optar por sucos de frutas naturais ao invés dos refrigerantes. Para quem controla o peso, deve-se evitar o suco de laranja, de coco e de abacate, pois são altamente calóricos. Prefira os sucos de limão, maracujá, morango ou melancia.
- Para o intervalo entre as refeições principais o ideal é optar pelo consumo de alimentos leves e nutritivos. Frutas, iogurtes, barras de cereais ou de frutas, frutas secas, vitaminas de leite com frutas, são algumas sugestões.
Se o consumo do “fast food” ocorrer em uma determinada refeição do dia, procure nas demais refeições, consumir alimentos mais saudáveis. Esta é a “lei da compensação”, que garante a praticidade aliada ao prazer do paladar e à saúde.
Seja consciente em suas escolhas alimentares!
Texto revisado por Nícia Padilha.
Serra precisa de amigos
Posted: 15 Jul 2010 01:55 PM PDT
Madureira, da República Tabajara: "Serra, seus problemas acabaram de começar"
Leandro Fortes, Brasília, eu vi
“Ao acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter transformado o Brasil em uma “república sindicalista”, José Serra optou por agregar a seu modelito eleitoral, definitivamente, o discurso udenista de origem, de forma literal, da maneira como foi concebido pelas elites brasileiras antes do golpe militar de 1964. Não deixa de ser curioso ouvir essa expressão, “república sindicalista”, vinda da boca de quem, naquele mesmo ano do golpe, colocava-se ao lado do presidente João Goulart contra os golpistas que se aninhavam nos quartéis com o mesmíssimo pretexto, levantado agora pelo candidato do PSDB, para amedrontar a classe média. Jango, dizia a UDN, macaqueavam os generais, havia feito do Brasil uma “república sindicalista”. Ao se encarcerar nesse conceito político arcaico, preconceituoso e, sobretudo, falacioso, Serra completou o longo arco de aproximação com a extrema-direita brasileira, iniciado ao lado de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990. Um casamento celebrado sob as cinzas de seu passado e de sua história, um funeral político que começou a ser conduzido sob a nebulosa aliança de interesses privatistas e conveniências fisiológicas pelo PFL de Antonio Carlos Magalhães, hoje, DEM, de figuras menores, minúsculas, como o vice que lhe enfiaram goela abaixo, o deputado Índio “multa-esmolé” da Costa.
Pior que o conceito, só a audiência especialmente convidada, talvez os amigos que lhe restaram, artistas e intelectuais arrebanhados às pressas para ouvir de Serra seus planos para a cultura brasileira: Carlos Vereza, Rosa Maria Murtinho, Maitê Proença, Zelito Viana, Ferreira Gullar e Marcelo Madureira – este último, raro exemplar de humorista de direita, palestrante eventual do Instituto Millennium, a sociedade acadêmica da neo UDN. Faltou Regina Duarte, a apavoradinha do Brasil, ausente, talvez, por se sentir bem representada. Diante de tão seleta platéia, talvez porque lhe faltem idéias para o setor, Serra destilou fel puro contra as ações culturais do governo Lula, sobretudo aquelas levadas a cabo pela Petrobras, a mesma empresa que os tucanos um dia pretenderam privatizar com o nome de Petrobrax. Animado com o discurso de Serra, o humorista Madureira saiu-se com essa: “Quero que o Estado não se meta na cultura e no meu trabalho, como está acontecendo”. Madureira trabalha na TV Globo, no “Casseta & Planeta Urgente”. Como o Estado está se metendo no trabalho dele, ainda é um mistério para todos nós. Mas, a julgar pela falta de graça absoluta do programa em questão, eu imagino que deva ser uma ação do Ministério da Defesa.”
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