"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

terça-feira, 20 de julho de 2010

PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO


A candidata Dilma Rousseff foi recebida hoje á noite com uma chuva de pétalas de rosas no seminário “Brasil: desenvolvimento e inclusão social”, organizado pelo PSB, no Hotel Nacional, em Brasília.

No evento, Dilma recebeu do partido um documento com contribuições para o programa de governo da coligação "Para o Brasil seguir mudando". A proposta é resultado de uma série de seminários realizados, em todas as regiões brasileiras, pelo PSB. “Este documento é a compilação de todos os debates regionais, dos encontros da sociedade civil com a política”, explicou o presidente do PSB Nacional, Eduardo Campos.

“A sua campanha é a campanha do PSB. A militância do nosso partido fará sua campanha no país inteiro, em todos os estados, inclusive, naqueles em que os palanques estarão divididos”, garantiu Campos.

Executiva de mão cheia

Já o líder do PSB no Senado, Antônio Carlos Valadares (SE), elogiou Dilma: “Nos orgulha ter essa executiva de mão cheia como nossa candidata. Uma mulher que por sua fibra, sua tenacidade, seu engajamento e inteligência, será presidente do Brasil”.

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, também destacou as qualidades de Dilma: “É uma candidata com profundo conhecimento da realidade nacional e saberá traduzir com ações concretas a confiança que os eleitores nela depositarão no dia 3 de outubro”.

A candidata disse que encaminhará as sugestões que lhe foram entregues pelo PSB e agradeceu o carinho dos militantes. “Quero agradecer essa militância valorosa, homens e mulheres de garra”, discursou Dilma.

Jamil Haddad, pai dos genéricos

Ao citar uma série de membros importantes do PSB, Dilma fez questão de lembrar o nome de um ex-deputado e ex-ministro da Saúde, falecido em dezembro do ano passado. “Gostaria de ressaltar também a importância de Jamil Haddad, que possibilitou a fabricação de genéricos no Brasil. Precisamos dar a autoria do programa a quem é de direito”, pontuou a candidata.

Dilma também enfatizou a autoria do programa de universalização da energia elétrica no Brasil. "Antes do Luz para Todos, existia um programa chamado Luz no Campo. Nesse programa, as pessoas que não tinham luz elétrica, tinham de pagar R$ 100 mil. Como que uma pessoa que não tem nem luz, pode pagar R$ 100 mil?”, indagou Dilma.
Valorizar os professores

Sobre os planos para Educação, a candidata disse que é preciso valorizar os professores e “não recebê-los com bordoadas”. No plano econômico, Dilma lembrou que a Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil, as Olimpíadas de 2016 no Rio, o Pré-sal e o PAC 2 farão com que o país tenha um nível elevado de investimentos na infraestrutura.

Também estiveram presentes, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende; o secretário nacional dos Portos, Pedro Brito; o governador do Piauí, Wilson Martins; o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra; o secretário geral do PT, José Eduardo Cardozo; além de quase todos os deputados e senadores do PSB.

ELEIÇÕES 2010 DENIS LIBANIO

BC

Dilma repudia acusação de Serra: “Não há quem me faça descer a esse nível”

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, repudiou ontem a acusação de seu adversário José Serra (PSDB) de que o PT mantém ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ao participar de seminário promovido pelo PSB, Dilma disse que nunca esperou que

Serra recorresse a essa acusação, atribuiu o comportamento do tucano ao que chamou de “adversidade” e garantiu que não baixará ao nível da campanha do PSDB e do DEM
Terra
"Não descerei a esse nível", diz Dilma sobre acusações de Serra
A candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (19) que considera "impensável" a campanha eleitoral "descer a esse nível" e disse que não fará o mesmo. A declaração foi dada em resposta à fala de Indio da Costa (DEM) de que o PT tem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), acusação endossada nesta tarde pelo candidato tucano José Serra
FOL
Dilma critica Serra por relacionar PT com as Farc
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira a declaração de seu adversário José Serra (PSDB) afirmando que o PT tem ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Segundo Dilma, é "impensável" que o debate eleitoral envolva ataques como este
FOL
PSDB já utilizou essa acusação na eleição de 2002
Na campanha presidencial de 2002, o candidato José Serra também acusou o PT de ser ligado às Farc
CA
Serra adere às Farc, usa o terror e cai na extrema direita
FOL
Dilma acusa Serra de "baixar o nível"

Petista atribuiu acusação de que PT é ligado às Farc a "adversidade"; petistas vão ao STF contra Indio da Costa. Ação no Supremo é por crime contra a honra; partido também deve entrar mais uma vez na Justiça, por dano moral

JB
Fogo da oposição entre o 8 e o 80
[Incapazes de construírem uma crítica sólida ao governo Lula, Serra e seus aliados caem no desespero e atiram para todos os lados]
OG
PT anuncia ações na Justiça contra Indio e PSDB
O PT decidiu entrar na Justiça com três ações, sendo duas contra Indio da Costa e uma contra o PSDB. Além das ações por injúria e difamação e por dano moral, o PT quer que a Justiça Eleitoral garanta o direito de resposta no site Rede Mobiliza, ligado à candidatura presidencial do PSDB
Escrevinhador
Indio da Costa, um vice que “aporrinha”
sul21
Parece que o PSDB não tem sorte com os aliados e os vices que escolhe. No Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius vive às turras com o inquilino do Palacinho, Paulo Afonso Feijó (DEM). Já no cenário nacional, desde que foi imposto pelo DEM como candidato a vice de José Serra (PSDB) na chapa ao Planalto, o deputado Indio da Costa (DEM/RJ) atira contra a adversária Dilma Rousseff e seu partido, o PT. Sem medir as consequências, neste final de semana, Indio da Costa ligou o PT à guerrilha colombiana e ao narcotráfico e qualificou Dilma de "ateia" e "esfinge do pau oco".
OG
PT levanta dados sobre Sandra Cureau
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, assumiu ontem tom mais cauteloso em relação à intenção de processar a vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau. Na véspera, Dutra havia sido enfático ao dizer que o partido tomaria ontem a decisão de entrar ou não com uma representação contra a procuradora junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Em seu Twitter, no fim de semana, Dutra chegou a afirmar que estavam coletando material sobre a atuação da procuradora. Ontem, ele disse que o caso ainda está sendo analisado com a área jurídica do partido
Reuters
Lula não cometeu crime eleitoral ao citar Dilma, diz AGU
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cometeu excesso ao citar a candidata Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto no lançamento do edital do trem-bala, afirmou nesta segunda-feira o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Segundo ele, Lula apenas mencionou o nome da ex-ministra da Casa Civil, entre outros colaboradores, para o desenvolvimento do projeto do trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro
AE
Dilma critica criminalização dos movimentos sociais
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu ontem à noite os movimentos sociais no encerramento do evento em que o PSB lhe entregou as propostas para seu programa de governo. "O governo é uma instituição que tem que ser de e para todos. Portanto, quando você considera os movimentos sociais, vai ver que representam uma parte da sociedade. Não podem ser reprimidos, recebidos a bordoadas ou criminalizados", sustentou
Terra
Dilma desmente Serra e diz que criador dos genéricos era do PSB
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, atribuiu nesta segunda-feira (19) a criação dos medicamentos genéricos ao ex-ministro da Saúde Jamil Haddad. A afirmação foi feita durante discurso da petista em evento do PSB, em Brasília. Haddad, que morreu em dezembro de 2009, foi um dos fundadores do partido.
A implantação dos genéricos é um dos pontos exaltados na campanha do tucano José Serra, principal adversário de Dilma na disputa presidencial
Lembrando:
Viomundo - 14/06/2009 (publicação original)

Quem de fato é o pai dos genéricos?

Genéricos: Jamil Haddad denuncia Serra e PSDB


HIDRELÉTRICA OU BIOMASSA?
Phylippe Roques (JBOnline)

O recente episódio sobre o leilão para construção da usina hidrelétrica de Belo Monte reacende o debate sobre as fontes usadas no Brasil para produção de energia. Embora forneça energia limpa e com baixa emissão de poluentes, essa hidrelétrica apresenta uma série de entraves, desde questões políticas e ambientais ao impacto que gerará à comunidade do entorno.

O projeto para construção de Belo Monte renasce após 30 anos de discussões acerca de sua viabilidade e em meio à corrida eleitoral. Os R$ 19 bilhões iniciais previstos para a concretização do projeto podem chegar a quase R$ 35 bilhões, segundo expectativas das empresas que estudaram a construção. A alta do valor de implementação do projeto ainda poderá influenciar o preço final da energia gerada na usina, um dos critérios tidos como vantajosos para que Belo Monte saísse do papel.

Paralelamente, os impactos ambientais e sociais que a construção da usina trarão à comunidade são imensos. Além de ser necessária a alteração do curso do rio, deslocando grandes quantidades de recursos naturais como rochas e terra, e a inundação de uma parte da floresta, o que emite mais gás carbônico, a usina mudará drasticamente a rotina dos moradores da região. E, mesmo com todo esse esforço, a usina só começará a gerar energia em meados de 2015.

Diante do cenário de dificuldades para a construção de Belo Monte, existe a possibilidade de pensarmos em outras fontes de energia que, igualmente, emitem menor teor de poluentes. A geração de energia a partir de biomassa, além de demandar menor capital para a implementação de projetos, garante a geração de energia em menor tempo. Outra vantagem é que a construção das usinas pode ser centralizada na área de consumo, o que diminui os custos de transmissão. A estimativa é que, no prazo de dois a três anos, uma térmica de biomassa já poderia fornecer energia.

Outro ponto a favor da biomassa, frente à Belo Monte, é o baixo impacto direto aos recursos naturais e seu entorno. A geração a biomassa, aliás, agrega utilidade a um resíduo natural, antes descartado sem utilização, movimentando a economia do entorno, uma vez que cria uma nova demanda por produtos e trabalhadores.

De acordo com especialistas, com os investimentos necessários, a biomassa pode responder anualmente pela produção de 5 mil megawatts ao ano, quantidade considerada ideal para inclusão anual no sistema elétrico brasileiro, para manutenção do crescimento do país. Ao longo do tempo, a tendência é que a tecnologia para a implementação de termoelétricas de biomassa, hoje considerada cara, se torne mais barata, proporcionalmente à sua utilização.

A matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do mundo. Cerca de 45% da energia gerada no Brasil é resultado de fonte renovável, segundo especialistas. A matriz é formada, atualmente, por 85% de energia produzida em hidrelétricas e 5,4% a partir de termoelétricas à biomassa.

Especificamente sobre biomassa, como grande trunfo em relação aos demais países, o Brasil possui um clima favorável a esse tipo de geração de energia. Também, a biodiversidade contribui para a existência de uma ampla gama de recursos que podem ser utilizados na produção de energia com biomassa.

Outro ponto de destaque para a utilização da biomassa é o custo da matéria-prima inicial, que sofre menor flutuação no mercado, frente a outras fontes, e pode gerar menor impacto no preço final da energia. A expectativa é que, entre três e cinco anos, o país esteja em fase madura no processo de geração de energia com biomassa.

O Brasil tem muito a ganhar com a geração a biomassa. Além de funcionar muito bem e gerar ganhos ambientais e financeiros, gera oportunidades. Com o tempo e o amadurecimento desse mercado, as indústrias de biomassa deverão se estruturar e dar mais velocidade à criação e negociação de uma energia mais limpa e mais barata.

Philippe Roques é diretor industrial da Dalkia Brasil.




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