BC
Dilma repudia acusação de Serra: “Não há quem me faça descer a esse nível”
A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, repudiou ontem a acusação de seu adversário José Serra (PSDB) de que o PT mantém ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ao participar de seminário promovido pelo PSB, Dilma disse que nunca esperou que
Serra recorresse a essa acusação, atribuiu o comportamento do tucano ao que chamou de “adversidade” e garantiu que não baixará ao nível da campanha do PSDB e do DEM
Terra
"Não descerei a esse nível", diz Dilma sobre acusações de Serra
A candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (19) que considera "impensável" a campanha eleitoral "descer a esse nível" e disse que não fará o mesmo. A declaração foi dada em resposta à fala de Indio da Costa (DEM) de que o PT tem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), acusação endossada nesta tarde pelo candidato tucano José Serra
FOL
Dilma critica Serra por relacionar PT com as Farc
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira a declaração de seu adversário José Serra (PSDB) afirmando que o PT tem ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Segundo Dilma, é "impensável" que o debate eleitoral envolva ataques como este
FOL
PSDB já utilizou essa acusação na eleição de 2002
Na campanha presidencial de 2002, o candidato José Serra também acusou o PT de ser ligado às Farc
CA
Serra adere às Farc, usa o terror e cai na extrema direita
FOL
Dilma acusa Serra de "baixar o nível"
Petista atribuiu acusação de que PT é ligado às Farc a "adversidade"; petistas vão ao STF contra Indio da Costa. Ação no Supremo é por crime contra a honra; partido também deve entrar mais uma vez na Justiça, por dano moral
JB
Fogo da oposição entre o 8 e o 80
[Incapazes de construírem uma crítica sólida ao governo Lula, Serra e seus aliados caem no desespero e atiram para todos os lados]
OG
PT anuncia ações na Justiça contra Indio e PSDB
O PT decidiu entrar na Justiça com três ações, sendo duas contra Indio da Costa e uma contra o PSDB. Além das ações por injúria e difamação e por dano moral, o PT quer que a Justiça Eleitoral garanta o direito de resposta no site Rede Mobiliza, ligado à candidatura presidencial do PSDB
Escrevinhador
Indio da Costa, um vice que “aporrinha”
sul21
Parece que o PSDB não tem sorte com os aliados e os vices que escolhe. No Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius vive às turras com o inquilino do Palacinho, Paulo Afonso Feijó (DEM). Já no cenário nacional, desde que foi imposto pelo DEM como candidato a vice de José Serra (PSDB) na chapa ao Planalto, o deputado Indio da Costa (DEM/RJ) atira contra a adversária Dilma Rousseff e seu partido, o PT. Sem medir as consequências, neste final de semana, Indio da Costa ligou o PT à guerrilha colombiana e ao narcotráfico e qualificou Dilma de "ateia" e "esfinge do pau oco".
OG
PT levanta dados sobre Sandra Cureau
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, assumiu ontem tom mais cauteloso em relação à intenção de processar a vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau. Na véspera, Dutra havia sido enfático ao dizer que o partido tomaria ontem a decisão de entrar ou não com uma representação contra a procuradora junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Em seu Twitter, no fim de semana, Dutra chegou a afirmar que estavam coletando material sobre a atuação da procuradora. Ontem, ele disse que o caso ainda está sendo analisado com a área jurídica do partido
Reuters
Lula não cometeu crime eleitoral ao citar Dilma, diz AGU
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cometeu excesso ao citar a candidata Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto no lançamento do edital do trem-bala, afirmou nesta segunda-feira o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Segundo ele, Lula apenas mencionou o nome da ex-ministra da Casa Civil, entre outros colaboradores, para o desenvolvimento do projeto do trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro
AE
Dilma critica criminalização dos movimentos sociais
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu ontem à noite os movimentos sociais no encerramento do evento em que o PSB lhe entregou as propostas para seu programa de governo. "O governo é uma instituição que tem que ser de e para todos. Portanto, quando você considera os movimentos sociais, vai ver que representam uma parte da sociedade. Não podem ser reprimidos, recebidos a bordoadas ou criminalizados", sustentou
Terra
Dilma desmente Serra e diz que criador dos genéricos era do PSB
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, atribuiu nesta segunda-feira (19) a criação dos medicamentos genéricos ao ex-ministro da Saúde Jamil Haddad. A afirmação foi feita durante discurso da petista em evento do PSB, em Brasília. Haddad, que morreu em dezembro de 2009, foi um dos fundadores do partido.
A implantação dos genéricos é um dos pontos exaltados na campanha do tucano José Serra, principal adversário de Dilma na disputa presidencial
Lembrando:
Viomundo - 14/06/2009 (publicação original)
Quem de fato é o pai dos genéricos?
Genéricos: Jamil Haddad denuncia Serra e PSDB
HIDRELÉTRICA OU BIOMASSA?
Phylippe Roques (JBOnline)
O recente episódio sobre o leilão para construção da usina hidrelétrica de Belo Monte reacende o debate sobre as fontes usadas no Brasil para produção de energia. Embora forneça energia limpa e com baixa emissão de poluentes, essa hidrelétrica apresenta uma série de entraves, desde questões políticas e ambientais ao impacto que gerará à comunidade do entorno.
O projeto para construção de Belo Monte renasce após 30 anos de discussões acerca de sua viabilidade e em meio à corrida eleitoral. Os R$ 19 bilhões iniciais previstos para a concretização do projeto podem chegar a quase R$ 35 bilhões, segundo expectativas das empresas que estudaram a construção. A alta do valor de implementação do projeto ainda poderá influenciar o preço final da energia gerada na usina, um dos critérios tidos como vantajosos para que Belo Monte saísse do papel.
Paralelamente, os impactos ambientais e sociais que a construção da usina trarão à comunidade são imensos. Além de ser necessária a alteração do curso do rio, deslocando grandes quantidades de recursos naturais como rochas e terra, e a inundação de uma parte da floresta, o que emite mais gás carbônico, a usina mudará drasticamente a rotina dos moradores da região. E, mesmo com todo esse esforço, a usina só começará a gerar energia em meados de 2015.
Diante do cenário de dificuldades para a construção de Belo Monte, existe a possibilidade de pensarmos em outras fontes de energia que, igualmente, emitem menor teor de poluentes. A geração de energia a partir de biomassa, além de demandar menor capital para a implementação de projetos, garante a geração de energia em menor tempo. Outra vantagem é que a construção das usinas pode ser centralizada na área de consumo, o que diminui os custos de transmissão. A estimativa é que, no prazo de dois a três anos, uma térmica de biomassa já poderia fornecer energia.
Outro ponto a favor da biomassa, frente à Belo Monte, é o baixo impacto direto aos recursos naturais e seu entorno. A geração a biomassa, aliás, agrega utilidade a um resíduo natural, antes descartado sem utilização, movimentando a economia do entorno, uma vez que cria uma nova demanda por produtos e trabalhadores.
De acordo com especialistas, com os investimentos necessários, a biomassa pode responder anualmente pela produção de 5 mil megawatts ao ano, quantidade considerada ideal para inclusão anual no sistema elétrico brasileiro, para manutenção do crescimento do país. Ao longo do tempo, a tendência é que a tecnologia para a implementação de termoelétricas de biomassa, hoje considerada cara, se torne mais barata, proporcionalmente à sua utilização.
A matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do mundo. Cerca de 45% da energia gerada no Brasil é resultado de fonte renovável, segundo especialistas. A matriz é formada, atualmente, por 85% de energia produzida em hidrelétricas e 5,4% a partir de termoelétricas à biomassa.
Especificamente sobre biomassa, como grande trunfo em relação aos demais países, o Brasil possui um clima favorável a esse tipo de geração de energia. Também, a biodiversidade contribui para a existência de uma ampla gama de recursos que podem ser utilizados na produção de energia com biomassa.
Outro ponto de destaque para a utilização da biomassa é o custo da matéria-prima inicial, que sofre menor flutuação no mercado, frente a outras fontes, e pode gerar menor impacto no preço final da energia. A expectativa é que, entre três e cinco anos, o país esteja em fase madura no processo de geração de energia com biomassa.
O Brasil tem muito a ganhar com a geração a biomassa. Além de funcionar muito bem e gerar ganhos ambientais e financeiros, gera oportunidades. Com o tempo e o amadurecimento desse mercado, as indústrias de biomassa deverão se estruturar e dar mais velocidade à criação e negociação de uma energia mais limpa e mais barata.
Philippe Roques é diretor industrial da Dalkia Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário