Espaço da direita no Senado tende a cair pela metade, calcula Datafolharizzolot | 26/07/2010 at 2:06 PM | Etiquetas: DEM, direita, direita perde espaço no Congresso, direita perde espaço no Senado, esquerda, Marta Supliy na frente, Orestes Quércia, Política, PSDB, PT, Senado | Categorias: Brasil, News,Política, Principal, cotidiano, economia, geral, notícias, últimas notícias | URL: http://wp.me/p3NkG-491 |
Após análise dos dados divulgados na última pesquisa do Instituto Datafolha, os analistas concluiram que os partidos da direita tentem a perder vagas no Parlamento após as eleições de outubro deste ano. A derrota dos partidos que integram a coligação liderada pelo tucano José Serra está prevista para os oito principais colégios eleitorais do país. A pesquisa, realizada em sete Estados (SP, MG, RJ, PE, BA, RS e PR) e no Distrito Federal, mostra que a bancada de PSDB e DEM ficaria reduzida à metade se a eleição fosse nesse momento. Outro partido da coligação, o PPS conseguiria eleger o ex-presidente Itamar Franco, para uma vaga ao Senado por Minas Gerais.
Ainda segundo a pesquisa, a bancada do PT tende a dobrar, de dois para quatro senadores. Excluído o PMDB, que poderá perder dois governistas e eleger ao menos dois parlamentares independentes, ainda assim a base de apoio ao governo tende a subir oito para dez integrantes, enquanto a oposição cairia de seis para quatro. Entre essas 16 vagas em disputa, a tendência do quadro é de haver a renovação de, no mínimo, 62% e a eleição de, no mínimo, nove senadores com o primeiro mandato.
O candidato tucano de São Paulo, aliado de Serra, Aloysio Nunes Ferreira aparece apenas em sétimo lugar, com 4%, tecnicamente empatado com Ana Luiza, do PSTU. A petista Marta Suplicy, no entanto, lidera a corrida pelo Senado, enquantno o senador Romeu Tuma (PTB) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) seguem tecnicamente empatados na disputa pela segunda cadeira reservada ao Estado. Marta conta com 32% das intenções de voto. Tuma tem 22%, e Quércia, 21%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
No Rio, o aliado de Dilma, Marcelo Crivella (PRB) tem 42%, enquanto o companheiro de chapa do tucano José Serra, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), tem 31%, em segundo lugar, seguido pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), com 20%.
Já em Minas, o candidato Fernando Pimentel (PT), tem 23% e está em terceiro lugar, atrás do ex-governador tucano Aécio Neves (62%) e de Itamar (41%).
Na Bahia, o petista Walter Pinheiro, candidato do governador Jaques Wagner (PT), está em terceiro, com 20%. Como a margem de erros é três pontos, para mais ou para menos, Pinheiro está encostado em Lídice da Mata (PSB), 26%. O senador Cesar Borges (PR) lidera, com 34%.
Rizzolo: Esse conceito de partido de direita tende a se minimizar daqui para frente. É claro que em função do governo desenvolvimentista de Lula e de sua popularidade, os partidos tendem agora a ter um viés mais de esquerdista com o intuito de angariar mais votos. A grande questão é que o povo teme um retrocesso com os partidos chamados de direita, e a oposição não tem demonstrado a devida segurança nas afirmativas de continuidade dos programas de inclusão, isso , é claro aliado à popularidade de Lula, prejudica os conservadores.
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), há um ano e sete meses no cargo, tem 51% de avaliação positiva (ótimo/bom). Outros 31% consideram sua gestão regular e 12%, ruim ou péssima. A nota média atribuída à administração é 6,3. O Datafolha ouviu 416 eleitores na capital mineira de 20 a 23 de julho. A margem de erro do levantamento é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Kassab recupera oito pontos de avaliação positiva
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), aparece com 42% de avaliação positiva, recuperando oito pontos em relação à pesquisa anterior do Datafolha, de março deste ano. A gestão é considerada regular por 31% dos paulistanos, e 26% a classificam como ruim ou péssima. A nota média do governo é 5,5. O Datafolha ouviu 1.091 eleitores, e a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
No Rio, gestão Paes é aprovada por 35% dos cariocas
A administração de Eduardo Paes (PMDB) na Prefeitura do Rio de Janeiro tem a aprovação de 35% dos eleitores da cidade, aponta o Datafolha. Os que consideram o governo regular são 41%, e outros 21% atribuem conceito ruim ou péssimo ao desempenho do prefeito. A nota média é 5,8. Em relação ao levantamento anterior, de dezembro de 2009, a avaliação positiva da gestão Paes avançou seis pontos percentuais, de 29% a 35%. O Datafolha consultou 656 eleitores, e a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
João da Costa tem 30% de avaliação positiva em Recife
O prefeito de Recife, João da Costa (PT), tem desempenho aprovado por 30% dos eleitores da cidade. A avaliação regular é de 37%, e outros 31% classificam a gestão como ruim ou péssima. A nota média do governo é 5,3. A taxa de aprovação do prefeito se manteve estável em relação a levantamentos anteriores, de março e dezembro de 2009. A margem de erro máxima da pesquisa, que ouviu 415 eleitores, é de cinco pontos percentuais.
José Fortunati é aprovado por 26% em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), teve sua gestão aprovada por 26% dos entrevistados. A taxa de reprovação é de 12%. A nota média é de 5,4.
Em Salvador, João Henrique Carneiro tem 39% de reprovação
O prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), teve 39% de taxa de reprovação. Ele alcançou nota média de 4,5, a mais baixa entre os sete pesquisados pela pesquisa Datafolha. Carneiro foi aprovado por 20%.
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