Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o sistema de educação do Brasil cumpriu as metas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). “O que precisa ficar claro a população é que o Brasil estabeleceu metas rígidas de qualidade frente a um problema crônico de queda de qualidade que vivíamos. Durante quatro anos estamos cumprindo estas metas e em 10 anos vamos alcançar índices de países desenvolvidos”.
O que mais contribui para o bom resultado no Ensino Fundamental foi um o desempenho na Prova Brasil e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Já no Ensino Médio a alta da aprovação dos alunos foi mais importante na composição da nota. Nos três períodos acompanhados pelo Ideb, houve aumento nas notas de Língua Portuguesa e Matemática.
Haddad explicou que se os índices do Ideb continuarem evoluindo nos próximos anos, é possível adiantar a meta de 6 pontos, prevista para 2021, em 5 anos. Ou seja, o Brasil terá um índice de educação comparada com os países mais desenvolvidos em 2016. O ministro explicou, porém, que é muito difícil manter esse ritmo de crescimento e que o esperado é que as metas – já consideradas ambiciosas, sejam cumpridas nos prazos estabelecidos.
“Uma nota cinco já é observada em vários países europeus desenvolvidos. Passar isso e cumprir a meta vai significar que o nosso sistema de educação vai estar funcionando de forma orquestrada”.
Em 2001, de acordo com Haddad, houve uma queda significativa na qualidade da educação medida tanto nas notas de Língua Portuguesa, como de Matemática. “Estamos nos afastando daquela época que éramos assombrados pelo fantasma da queda de qualidade que assombrou o país no começo da década de 2000. Esse tempo ficou para trás.”
O Ideb atribui uma nota para cada escola, assim como para as redes municipais e estaduais, que precisam cumprir metas bienais para melhorar a qualidade do ensino. É a partir dessas avaliações que é calculada a média nacional.
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