"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

domingo, 2 de maio de 2010

DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR



FOTO: Roberto Stuckert Filho

01.05.2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, participaram hoje do ato político da Força Sindical em comemoração ao Dia do Trabalhador em São Paulo e disseram que os trabalhadores brasileiros têm muito o que comemorar.

Dilma lembrou que, enquanto o mundo rico e desenvolvido contabiliza altas taxas de desemprego, por conta da crise internacional de 2008, o Brasil bate recordes seguidos de geração de empregos formais. Mais de um milhão de pessoas compareceram à festa que teve apresentações de artistas locais e nacionais. OUÇA A REPORTAGEM SOBRE O EVENTO.

“Em muitos lugares do mundo hoje é um dia de luta contra o desemprego, que se espalhou no mundo com essa crise. O Brasil é um dos poucos países do mundo onde comemoramos recordes e mais recordes de geração de emprego”, disse Dilma.

Segundo ela, com a geração recorde de emprego, a economia brasileira conseguiu tirar 24 milhões de pessoas da linha de pobreza e elevou outros 30 milhões de brasileiros à classe média. “Diziam que se a gente aumentasse o salário mínimo, teria inflação e provamos que não. Provamos que era possível aumentar o salário mínimo e conter a inflação para ela não corroer o bolso dos trabalhadores”, discursou. ASSISTA AO DISCURSO DE DILMA.

Lula disse que estava feliz por participar pela primeira vez do evento realizado pela Força Sindical, que está na 13ª edição. Segundo ele, isso só era possível porque é um dos poucos líderes mundiais que vão deixar o governo bem aprovado pela população. “Duvido que em alguma parte do mundo depois de sete anos [os presidentes] tiveram coragem de encarar o povo cara a cara. Muitas vezes os presidentes entravam com popularidade e depois saíam pela porta dos fundos por não ter cumprido as promessas feitas ao povo.”

O presidente disse ainda que registrará todas suas ações em cartório para prestar contas aos parlamentares, à imprensa e à academia e para que quem sucedê-lo saiba que precisará fazer mais. “Para quem vier depois de mim, e vocês sabem quem eu quero, saiba que precisa fazer mais e melhor", disse. "Não pensem que por causa das eleições eu vou deixar o Brasil afundar. Não vou brincar, porque a inflação e a irresponsabilidade fiscal não voltam mais ao Brasil.”

Ele comentou estar feliz com a escolha da revista norte-americana Time que o colocou entre os 25 líderes mais influentes do mundo. “Ah, como eu fico feliz companheira Dilma quando a revista Time diz que eu sou a pessoa mais influente do mundo, porque a elite brasileira dizia que eu não tinha competência para governar o país porque eu não sabia falar inglês. Eu não falo inglês, mas o meu coração pensa brasileiro. O meu coração pensa o povo brasileiro, minha consciência pensa o povo brasileiro”, discursou.

O anfitrião da festa, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, aproveitou seu discurso para revelar que o ex-governador de São Paulo, José Serra, foi convidado para participar do ato em comemoração ao Dia do Trabalhador, mas não quis comparecer.

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