Com o lançamento do Plano Nacional de Banda Larga, ontem em Brasília (ver aqui), o governo está dando a sua contribuição, depois de conversar com diversos setores da sociedade, entre especialistas e empresas, para melhorar a oferta do serviço no País, que hoje é caro, lento e concentrado nos grandes centros urbanos. Agora, aguarda a contribuição dos demais setores da sociedade para ampliar e melhorar o serviço, afirma o coordenador dos programas de inclusão digital do governo federal, Cezar Alvarez, que conversou nesta quinta-feira (6/5) com o Blog do Planalto:
Ele (o plano) é o coroamento de um processo que tem início há três, quatro anos, quando o presidente Lula determina que era preciso ter laboratórios de informática em todas as escolas do Brasil. E mais: que esses laboratórios estivessem conectados à internet. Isto concretizou-se um ano atrás com o Banda Larga nas Escolas. Aí ele disse: “agora nós precisamos levar essa banda larga para todo o Brasil, porque ela é um instrumento estratégico num País como o nosso, em termos de conhecimento, da informação, da qualificação e até mesmo do lazer.
O acesso à internet por banda larga no Brasil ainda engatinha se compararmos com o serviço oferecido em outros países do mundo. Apenas 21% dos domicílios brasileiros têm banda larga, a maioria deles concentrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Desse total, 33% das conexões tem velocidade de até 256kbps, considerada muito baixa para um serviço de banda larga.
Segundo estudo divulgado este ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil tinha em 2009 a banda larga mais cara do mundo e uma das mais baixas densidades em relação ao uso do serviço pela população. Em 2010, o preço foi reduzido quase pela metade, sem ajudar no entanto no aumento da densidade no uso pela população. Saiba mais aqui sobre o estudo do Ipea.
Confira abaixo a apresentação do Plano Nacional de Banda Larga feita ontem durante o seu lançamento em Brasília:
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