Posted: 24 Apr 2011 05:31 PM PDT
Eliakim Araujo, Direto da Redação
“Há pouco mais de um mês, temiam os americanos que o preço da gasolina nos EUA chegasse a $4 dólares o galão, tal a velocidade com que o reloginho das bombas se movimentava para cima diariamente. Pois bem, não só chegou aos $4 como já ultrapassou a barreira dos $5 dólares em alguns lugares. Os mais pessimistas (ou realistas?) vaticinam que ele pode alcançar os $6. Em um país onde as pessoas só se locomovem em seus automóveis, esse passa a ser um seríssimo problema para a administração pública.
O fenômeno seria causado, segundo analistas, por alguns fatores que, combinados, estão jogando o preço do “precioso liquido” para a estratosfera. Um deles, a persistente ocorrência de fenômenos climáticos, como tornados e tempestades em várias areas do país, que dificultam ou mesmo interrompem o abastecimento, sobretudo agora que o verão se aproxima e a demanda é maior. Além da turbulência no Oriente Médio, com o barril do oleo bruto batendo na casa dos $110 dólares, quando em condições normais ele gira em torno dos $50 dólares.
Mas ao lado desses fatores, a Casa Branca está desconfiada de que alguns espertalhões internos podem estar se aproveitando da crise internacional para especular e aumentar seus lucros ilicitamente. Obama disse esta semana que “não há mágica que faça os preços da gasolina retrocederem a um patamar ideal para o consumidor”. E pediu ao secretário de Justiça, Eric Holder, que nomeie uma comissão para investigar o que está acontecendo dentro do território de Tio Sam. Obama promete punir rigorosamente os que estejam se aproveitando da fragilidade do momento para enriquecer às custas do consumidor.
Gasolina nos EUA, como assinalei acima, é produto de primeira necessidade. É comum encontrar-se americanos desfilando em carros do últipo tipo e morando em pequenos e modestos apartamentos. É uma questão cultural.”
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