Casa da Cidadania comemora o Dia Municipal dos Espíritos
Na noite da segunda-feira (18), a Câmara de Vereadores de Feira de Santana realizou sessão especial para comemorar o Dia Municipal do Livro dos Espíritos, atendendo o requerimento nº 62/2011, de autoria do vereador Antônio Carlos Passos Ataíde – Carlito do Peixe (DEM).
A saudação aos presentes do evento foi feita pelo vereador Roberto Tourinho (PSB), que destacou as motivações para que a Casa da Cidadania tenha acolhido o projeto de lei que instituiu esta data comemorativa, por meio da resolução nº 402, criada pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Antônio Carlos Coelho.
“Ao instituir esta data em comemoração ao Livro dos Espíritos, o Poder Legislativo possibilita que se possa conhecer um pouco mais da doutrina publicada pelo educador francês Hippolyte Leon, sob o pseudônimo de Allan Kardec”.
O palestrante do evento foi o medium Cláudio Emanuel Abdala de Santana, professor dos cursos de graduação em Fisioterapia e pós-graduação em Gerontologia, da Universidade Católica do Salvador (UCSal) e também criador da instituição filantrópica Campo da Paz, sediada na capital baiana. Ele fez um relato de distintos momentos históricos em que foram observados variados fenômenos que confirmavam a ação dos espíritos. Estas situações teriam sido observadas por homens estudiosos e dotados de profundos conhecimentos, mas também por pessoas comuns.
Segundo Cláudio Emanoel, depois de uma série de registros e acontecimentos em muitos locais, surgiu o Livro dos Espíritos, uma obra capaz de responder aos questionamentos que homens e mulheres levantavam há centenas de anos, como por exemplo: por que alguns sofrem e outros não? Por que certas pessoas são ricas e outras muito pobres? Ou ainda, por que alguns são sadios e por outro lado, existem tantos doentes?
“Em 18 de abril de 1857, surgiu para o mundo o grande portal de luz para humanidade. O Livro dos Espíritos, em sua primeira edição com 501 perguntas e 501 respostas e esta obra traz todas essas respostas, permitindo que entendamos o significado da vida”, explicou. Segundo o palestrante, Allan Kardec fez questão de não assinar o livro com o próprio nome porque queria que a obra fosse difundida pelo mundo, “não por conta do autor, mas sim, por ocasião do seu conteúdo”.
O palestrante explicou ainda que o espiritismo deva ser considerado como a ciência que estuda a origem, a natureza e a destinação dos espíritos e sua relação com o mundo corporal. “Todos nós somos espíritos e é importante saber por que estamos aqui? Qual é a nossa tarefa no mundo? E para onde vamos depois da morte?”. Ele afirmou ainda que a doutrina espírita não é obra de apenas uma pessoa e que cientistas fizeram experiências buscando provar a imortalidade da alma, confirmando as argumentações apresentadas por Allan Kardec.
Cláudio Emanoel destacou que os espíritas devem se assumir como tal, de forma enfática, mas que para isso, o ponto primordial é: “antes da qualquer coisa precisamos nos sentir espíritos” e ainda afirmou categoricamente: “religião importante é aquela que faz a pessoa se sentir melhor, por que a religião principal é o amor”.
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