"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

segunda-feira, 17 de maio de 2010

AÇUCAR REFINADO

segunda-feira, 17 de Maio de 2010
Não existe na natureza nenhum tipo de composto isolado e concentrado como a sacarose - açúcar refinado. Todos os alimentos são compostos. O açúcar, é obra do ser humano, que conseguiu retirar de um alimento integrado, como a beterraba (1 Tonelada de Beterraba = 130kg de Açúcar) ou a cana, apenas um princípio químico ativo. Portanto, o açúcar refinado deve ser visto como uma droga, de preferência em duplo sentido, de modo a evidenciar a sua realidade.

Até há cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta habitual. Este processo histórico prova que o açúcar branco é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido e consumido de forma cada vez mais intensiva e intensa. Com a sofisticação da técnica, purificou-se mais ainda o açúcar de cana retirando-se dele apenas a sacarose branca. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.

O corpo humano não necessita de açúcar branco.

Hoje, ingerimos mais “energia” do que precisamos. Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente organicamente do mesmo e tende a ter menos força. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, apresentam astenia, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce. Devido à sua acção desmineralizante, antinutriente, condicionante, desreguladora e viciante, o açúcar é considerado um dos produtos mais prejudiciais ao organismo.



Se entendermos que o açúcar é totalmente desnecessário para o organismo, que todo açúcar que o corpo precisa provem dos alimentos comuns (glicose) e que todo excesso de açúcar tem efeito desequilibrante, então podemos ter uma breve ideia dos perigos que o hábito representa. O consumo de açúcar está ligado às seguintes doenças:
  • Aterosclerose
  • Hipercolesterolemia
  • Cancro
  • Hiperglicémia
  • Cáries dentárias
  • Obesidade
  • Deficiência imunológica
  • Osteoporose
  • Depressão psíquica
  • Reumatismo
  • Diabetes mellito
O Que Usar?

É necessário reaprender a sentir o sabor natural dos alimentos, sem acrescentar nada. Eventualmente poderemos usar mel ou açúcar natural de cana, o mascavado (não o amarelo), em pequenas quantidades.

Percebemos que assim teremos até mais energia do que o normal, apenas por ter evitado desgastes excessivos com ingestão de superabundância de energia química. Apenas os cereais integrais, as frutas, o legumes etc. têm a capacidade de fornecer aquilo de que necessitamos.

Adoçantes artificiais são muito perigosos para a saúde, talvez mais que o próprio açúcar branco; o ciclamato e a sacarina são proibidos em numerosos países devido a seu potencial cancerígeno e teratogénico (deformações no feto). O aspartame, apesar de ser um produto dito "natural", é um derivado sintético da fenilalamina, capaz de produzir vários problemas orgânicos, mas de intensidade menor.

Para que se tenha saúde e equilíbrio é preciso praticar uma alimentação sem açúcar branco, tolerando-se, eventualmente, mel ou açúcar mascavado em algumas guloseimas inevitáveis, como bolos de aniversários, tortas, etc. Para as crianças ou adultos dependentes dos alimentos muito adoçados, convém proceder a uma eliminação gradual e inteligente dos mesmos; nessa fase, tanto o mel quanto o açúcar mascavado podem assumir uma função importante, até que se estabeleça uma dieta completamente natural.

Fonte Nutricionista Inês Gil Forte

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