O governo Lula colocou os investimentos em infraestrutura “na ordem do dia” com Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a partir de 2007. Segundo a pré-candidata Dilma Rousseff, esse movimento foi fundamental para o país, mas reconheceu que é preciso atrair mais o investimento produtivo externo.
“O PAC não é uma lista de obras”, reiterou Dilma, no encontro promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além de citar os investimentos em rodovias e ferrovias do país, Dilma destacou os recursos para as obras de saneamento, habitação e urbanização nas cidades. “Modificamos a nossa concepção de infraestrutura.”
A pré-candidata afirmou ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu “um salto” no financiamento de infraestrutura com um crescimento de 577% nos investimentos a partir de 2002. “As condições estruturais estão dadas. Agora, é preciso avançar”, disse Dilma.
Segundo ela, uma das mudanças necessárias para os próximos anos é a Reforma Tributária. Dilma avaliou que a estrutura de impostos no país afeta tanto as empresas como o Estado, que tem que manter uma estrutura caríssima para arrecadar.
“Tenho visto também que é importante discutir a questão do Custo Brasil”, disse ela. “Tanto pelo PIS/Cofins, quanto pelo ICMS, é fundamental [reduzir] para avançar a competitividade. A energia é elemento fundamental na cadeia de produção.”
Ela defendeu também a redução de impostos na folha de pagamento de funcionários nas empresas. Isso, lembrou Dilma, incentiva a geração de empregos e melhora o ambiente de negócios no país. Para isso, Dilma disse que talvez seja necessário que o Tesouro Nacional assuma algumas das desonerações para que a Previdência Social não sofra um impacto tão forte.
ASSISTA À ÍNTEGRA DA SABATINA COM DILMA E A ENTREVISTA COLETIVA.
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