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segunda-feira, 17 de maio de 2010

USO DE TELEFONES CELULARES NÃO AUMENTA RISCO DE TUMORES CEREBRAIS

Pesquisa internacional não comprova nenhuma relação entre os telefones móveis e o aparecimento de glioma e meningioma
Foto: Divulgação/Infotel

O aumento do uso do telefone móvel elevou a preocupação pública sobre possíveis riscos de câncer
Um estudo internacional conduzido no Reino Unido, por pesquisadores da Universidade de Leeds e do Instituto de Pesquisa do Câncer (ICR), não comprovou nenhuma relação entre o uso de telefones celulares e o aparecimento de tumores cerebrais.

O aumento do uso do telefone móvel elevou a preocupação pública sobre possíveis riscos de câncer. A recente pesquisa, batizada de Interphone, se baseou em estudo de caso do uso do telefone móvel e foi conduzido para abordar estas preocupações.

O documento reúne informações de 13 países participantes e se concentra nos dois principais tipos de tumor cerebral, o glioma e o meningioma.

"Globalmente, essa pesquisa não mostrou evidência de um aumento no risco de aparecimento de um glioma ou meningioma no cérebro, como resultado da utilização de um telefone celular. Isto é consistente com estudos biológicos publicados, que não estabeleceram qualquer efeito da exposição à radiação dos telefones celulares em um nível celular, nem encontraram um mecanismo pelo qual o câncer pode ser causado", disse uma das líderes do estudo, Patricia McKinney.

O Interphone foi realizado entre 2000 e 2004 e foi coordenado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC).

Um total de 2.708 homens e mulheres com idade entre 30 e 59 anos com glioma e 2.409 com meningioma, pareados por adultos de um grupo controle sem tumor cerebral, foram entrevistados sobre o uso do telefone móvel. Os participantes foram indagados sobre quando eles começaram a usar um telefone celular, quantas vezes por dia eles usavam o telefone, e quanto tempo duravam as chamadas.

A pesquisa não encontrou nenhum aumento no risco geral de glioma ou meningioma em usuários regulares de telefones celulares. Na verdade os usuários regulares apresentaram um risco aparentemente menor, embora esta diminuição pareça provável que seja um artefato dos métodos de estudo e não um efeito real de usar um telefone celular.

Nenhuma relação foi encontrada entre o risco de um tumor e o número de anos que as pessoas tinham usado telefones celulares.

"Interphone é de longe o maior estudo deste tipo até à data. O balanço das evidências deste estudo, e de literaturas científicas existentes, não sugerem uma ligação causal entre o uso de telefone celular e o risco de tumores cerebrais", acrescentou o outro líder do estudo, Anthony Swerdlow.

Fonte: Isaude.net

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