07.05.2010
“É uma imensa sensação de vitória que sinto hoje”, disse a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, após o lançamento do navio petroleiro João Cândido no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE). Ela disse que fez questão de comparecer ao evento porque ajudou na concepção do projeto de retomada da indústria naval brasileira.
“Esse é um evento muito especial para mim. Compartilho da luta para construir esse navio e esse estaleiro desde 2003. Fiquei emocionada quando o navio saiu com os rebocadores, porque diziam que a gente ia prejudicar a Petrobras se fizéssemos esses petroleiros no Brasil”, afirmou em entrevista coletiva.
Dilma lembrou que outra faceta importante do projeto é a mão-de-obra local, que antes vivia de bicos e agora tem emprego com carteira assinada. “Hoje é daqueles dias que a gente vê que vale a pena fazer política pública. Eu vim aqui porque tem um aspecto emocional nesse projeto.”
Ela ressaltou que esse é o legado do governo Lula: cumprir o que prometeu, mostrar o que fez e, assim, mostrar que pode fazer mais pelo país. “Meu projeto é de continuidade, mas também para avançar. Só quem fez no presente pode ter futuro. Tem gente que promete, mas eu acho que o povo distingue, porque nós fizemos e sabemos fazer mais.”
Segundo Dilma, nos últimos anos a oposição ao governo Lula foi aguerrida e bastante crítica, chegando a dizer que o petroleiro lançado hoje era um “navio de papel”, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não passava de uma “lista de obras”. “Acho que estamos mostrando que tem uma grande diferença.”
Questionada sobre as promessas da oposição, Dilma lembrou que o governo passado enterrou a indústria naval e que o povo sabe comparar quem fez os projetos necessários para o Brasil e quem apenas promete.
“Eu te batizo, João Cândido, que Deus te guie através dos mares e oceanos, protegendo sua tripulação dos ventos e tempestades. Que todas as suas missões sejam cumpridas e suas rotas sempre atingidas, abençoando-o durante toda sua jornada”, disse. Com 32 anos, antes de trabalhar no EAS, Josenilda passou cinco anos desempregada.
CATEGORIAS: DILMA, ECONOMIA, INFRAESTRUTURA, LULA, TRANSPORTE
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