GRAVIDEZ ECTÓPICA

A gravidez ectópica, ou tubária, caracteriza a gestação que ocorre fora da cavidade do útero. Pode ser consequência de inflamações ou anomalias nas trompas e/ou útero, sendo mais frequente a ocorrência nesta primeira região citada. O uso de determinados fármacos, de DIU e drogas; curetagens; laqueadura; endometriose; idade da gestante; e doenças, como clamídia, são os principais fatores que podem criar tais condições. Em uma a cada 300 gestações pode ocorrer a gravidez tubária e não é raro ocorrer aborto espontâneo entre dois e três meses após a fecundação. Sintomas podem ou não ocorrer, sendo dor abdominal, anemia e sangramento vaginal os principais. O diagnóstico e acompanhamento médico são essenciais por estes motivos e pelo fato de que a gravidez tubária pode prejudicar gestações futuras ou até mesmo provocar a morte da paciente. Assim, exames de sangue e ultrassonografia endovaginal são necessários para confirmação do caso. Altas doses do hormônio da gravidez podem indicá-la. Deve-se analisar a possibilidade de se tratar de ameaça de aborto, infecções das trompas, apendicite ou cisto de ovário, cujas manifestações podem ser parecidas. Intervenções cirúrgicas são, na maioria dos casos, necessárias, sendo frequente o rompimento da gravidez, uma vez que esta é, geralmente, inviável ou apresenta grandes chances de malformações. Rompimento tubário também pode ocorrer, oferecendo riscos à vida da gestante. Dor aguda e repentina no baixo ventre e dor nas costas podem ser sinais deste evento.

Foto do arquivo do dr. oldecir marques

Texto republicado de Mariana Araguaia da Equipe Brasil Escola.

A fotografia , colhida durante uma cirurgia para preservar o estado de saúde de uma paciente, em razão da urgência do quadro clínico, que impunha cirurgia, registra gravidez ectópica nas trompas, ou tubária, não rôta. Os pacientes apresentam-se com quadro hemodinâmico estável e o ato cirúrgico, em mãos habilitadas, é dos mais simples. A anestesia preferencial é a raquídea subaracnoídea, popularmente conhecida como raquianestesia, que patrocina abolição total da dor e um excelente relaxamento. A duração média deste procedimentoraramente ultrapassa 60 minutos. O SUS paga quantia irrisória, mas permanece, sempre a alegria e a satisfação com os resultados, via de regra, muito bons. Oldecir

Existem muitos vídeos na blogosfera que ilustram êste tema. Selecionei vídeo de 16 segundos que demonstra, usando a videolaparoscopia, uma gravidez tubária à direita que corrobora a imagem obtida com o meu Nokia 70 primitivo. Amplie o vídeo para ver detalhes. Clique sôbre êle .Oldecir

Proteína que regula o nível de ferro é forte preditora do câncer de mama

Descoberta pode ajudar a poupar mulheres com a doença de terem que se submeter a tratamentos invasivos

Foto: Doxepine/Wikimedia

Ilustração expõe a estrutura de proteína presente no organismo

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Wake Forest University Baptist Medical Center (WFUBMC), nos Estados Unidos, poderá em breve ajudar a poupar algumas mulheres com câncer de mama, de terem que se submeter a tratamentos invasivos e tóxicos para avaliar a progressão da doença.

Os investigadores descobriram que baixos níveis de ferroportin, a proteína responsável por eliminar o ferro das células, estão associados com os cânceres mais agressivos e recorrentes. A descoberta sugere que os testes para os níveis ferroportin nestas mulheres podem, um dia, ajudar os médicos a preverem com mais precisão se as suas pacientes vão ter recorrência da doença. O procedimento também poderá ajudar as pacientes com níveis elevados da proteína a evitarem tratamentos tóxicos e invasivos, como a quimioterapia.

"A expressão de ferroportin pode ajudar a prever se as mulheres que tiveram câncer de mama terão recaída ou não", disse o autor sênior do estudo, Frank M. Torti. Os resultados também sugerem que os níveis dessa proteína podem, eventualmente, ajudar a guiar a terapia para pacientes com câncer de mama.

Fonte: Isaude.net