"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"NÃO É VERDADE QUE HOUVE REDUÇÃO DE CIRURGIAS ELETIVAS"


O Ministério da Saúde rebateu declarações incorretas feitas pela oposição sobre políticas da atual gestão. Ao contrário do que foi dito, o número de cirurgias passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009. “Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas”, cita a nota. Leiaaqui.

Outro fato citado pelo ministério é que, antes do governo Lula, apenas quatro tipos de cirurgias eram feitas - catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética. Hoje, 90 tipos de cirurgias são realizadas na rede pública de saúde.

Sobre os mutirões, o ministério informa que eles foram incluídos na Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004. “No ano passado, a quantidade de cirurgias de catarata, por exemplo, foi maior que em 2002, tido como o ano auge dos mutirões. Naquele ano, foram 309,9 mil. Em 2009, o SUS realizou 319 mil cirurgias. Entre 2003 e 2009, a quantidade de cirurgias de catarata chegou a 1,9 milhão”, enumera o ministério.

Mais prevenção

Em relação às ações preventivas, o ministério afirma: “É incorreto dizer que a prevenção de doenças ficou para trás. Houve avanços inegáveis nesta área”. Os exemplos são a interrupção da transmissão do cólera (2005), da rubéola (2009) e vetorial de Chagas (2006); e a eliminação do sarampo (2007).

“Estamos próximos da eliminação do tétano e foram reduzidas as mortes em outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e Aids. O Brasil realizou as duas maiores campanhas de vacinação da história e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a gripe H1N1, neste ano”, aponta a nota.

Outra ação preventiva citada pelo ministério, é o Saúde da Família. “A cobertura populacional do programa cresceu 61% em todo o país. O número de equipes saltou de 19 mil (2003) para 30 mil (março/2010). Estas equipes podem resolver até 80% dos agravos de saúde da população”, explica a nota.

Saúde da mulher

As críticas às políticas públicas de saúde feminina também foram respondidas. “Na saúde da mulher, para a qual o candidato afirma que há problemas, o Ministério da Saúde informa que a gravidez na adolescência caiu 20%, entre 2003 e 2009, e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$ 72 milhões, em 2009, para a compra de pílulas e outros contraceptivos”.

Ainda de acordo com o ministério, houve aumento de 125% nas consultas pré-natal, com total de 19,4 milhões no ano passado. Na prevenção, segundo o IBGE, a proporção de mulheres de 50 a 69 anos que se submetem a mamografia passou de 54% para 71%, entre 2003 e 2009.

Dependentes químicos

Em outra nota, o ministério esclarece a evolução do tratamento de dependentes químicos no SUS. “Investimentos na Política de Saúde Mental aumentaram 142%, saltando R$ 619,2 milhões para R$ 1,5 bilhão ao ano. Não é verdade que o governo federal não aplica recursos para custear o tratamento de pacientes com transtornos associados ao consumo de drogas”, destaca o texto.

O ministério enfatiza que a rede pública de saúde conta com aproximadamente 9.000 leitos disponíveis ao tratamento de usuários de drogas em hospitais psiquiátricos, pronto-socorros gerais e psiquiátricos e em Centros de Atenção Psicossocial com atendimento 24 horas. “Isso prova que, em nenhum momento, o atual governo federal rejeitou ou excluiu a internação hospitalar como uma das possibilidades de tratamento para dependentes químicos”, rechaça a nota.

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Dilma questiona modelos de gestão da oposição

Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e candidatos de vários partidos deram mais uma forte demonstração do apoio político que a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, tem no Rio Grande do Sul. Mesmo aqueles que não estão coligados formalmente com o candidato do PT ao governo do Estado, Tarso Genro, foram ao encontro para dizer que nacionalmente estão com Dilma.

Assista aqui à reportagem de Dilma em Porto Alegre.

A candidata ressaltou o compromisso com as convicções do povo gaúcho. “Sei que neste Estado se rege antes as convicções do que as conveniências. Por isso, estou feliz de estar aqui. Aqui está refletido o que deve ser a expressão dessa composição pluripartidária que será a base do terceiro governo popular desse país”, afirmou.

Diferença de projetos

Ela fez questão de mostrar aos aliados a grande diferença que há entre o seu projeto e o dos adversários, que no governo FHC ficou marcado pela estagnação econômica e o desemprego. “Queremos que Brasil deixe de ser um país emergente e passe a ser uma sociedade, um país e uma nação desenvolvida. Essa é a síntese do projeto que eu represento”.

A petista questionou a propaganda enganosa dos tucanos que se colocam como bons gestores públicos.

“Começamos o Bolsa Família no ano em que a gente estava passando pelo início mais duro, que era o fato de ter recebido esse país com inflação de dois dígitos e eles terem explodido o endividamento”, disse. “Eu sempre me pergunto que gestão financeira foi essa. Venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e elevaram a dívida pública de 30% para 60% do PIB. Normalmente, quando uma pessoa vende um carro para pagar dívida espera-se que dívida caia. Mas no governo Fernando Henrique não foi o que aconteceu. Venderam [as estatais] e a dívida pública aumentou. Que grande gestão financeira eles fizeram?”, questionou.

Pedágio caro

Dilma voltou a enfatizar a diferença do modelo de concessão rodoviária feito pelos tucanos e pelo governo Lula. Segundo ela, as concessões em São Paulo, governado pelo PSDB há 16 anos, criam um novo imposto disfarçado. “Vocês não podem achar que a situação de vocês em matéria de pedágio é grave. Grave é em São Paulo”, disse.

Segundo ela, um pedágio entre São Paulo e Ribeirão Preto custa R$ 43,35. “Nós hoje quando damos uma concessão fazemos pela menor tarifa e eles licitam por quem paga mais. E tudo que paga a mais vai para a tarifa. E isso tem nome: imposto escamoteado”, afirmou. “É bom lembrar que todos aqueles que defendem pedágio por outorga estão defendendo mais imposto para sociedade, é imposto escondido.”

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