"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

AGÊNCIA BRASIL

Tucanos em polvorosa na Capital Federal: cai palanque de José Serra

Posted: 04 Aug 2010 05:28 PM PDT


Joaquim Roriz é barrado no DF pela ficha limpa. No dia do seu aniversário, ex-governador recebe de presente a cassação da sua candidatura. Cabe recurso da decisão ao TSE

Mário Coelho, Congresso em Foco

No dia em que completou 74 anos, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) ganhou um presente de grego do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). Por maioria dos votos (quatro a dois), os integrantes da corte decidiram negar o registro de candidatura ao favorito na corrida eleitoral no DF por conta da renúncia ao mandato de senador em 2007. Eles analisaram as ações de impugnação ao registro da candidatura apresentadas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-DF), pelo PV e pelo Psol. Cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O relator do caso, juiz Luciano Vasconcellos, apontou que a renúncia de Roriz se enquadra nos termos da Lei da Ficha Limpa. Em um voto sucinto, ele atacou os argumentos da defesa do ex-governador, que afirmava que a nova regra é inconstitucional. "Nem de longe se pode falar em inconstitucionalidade da lei. Isso não desrespeita ato jurídico nenhum", disse o relator. Ele comentou que, ao renunciar, Roriz se afastou definitivamente do cargo. Porém, ao se candidatar novamente, ele está sujeito às novas regras em vigor.

Acompanharam o relator os desembargadores Hilon Queiroz e Mário Machado e o juiz José Carlos Souza e Ávila. "A lei tem caráter democrático", afirmou Mário Machado, que é o vice-presidente do TRE-DF. Ele lembrou que o TSE determinou a aplicação imediata da ficha limpa nas eleições de 2010. Eles também acompanharam o relator ao negar o pedido do Ministério Público de indeferir o registro por falta de pagamento de multa eleitoral. "Não houve trânsito em julgado. Por isso, não se pode falar de não pagamento de multa", disse o relator.”
Foto: FHC E Joaquim Roriz / Estadão.com.br
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Cristianizaram o Serra

Posted: 04 Aug 2010 11:16 PM PDT

Mair Pena Neto, Direto da Redação

“A histórica campanha de 1950, quando GetúlioVargas voltou ao poder, deu origem ao termo “cristianização” na política brasileira, quando o PSD abandonou seu candidato Cristiano Machado (foto) à própria sorte e transferiu votos para Getúlio. Desde então, toda traição de um partido a seu candidato é conhecida como cristianização.

Processo semelhante ocorre agora com a candidatura de José Serra à Presidência pelo PSDB. Nome imposto à força pela tucanagem paulista e sem a simpatia do partido até pelas características pessoais do candidato, Serra vem sendo paulatinamente abandonado pelos principais nomes do partido e tende a terminar a campanha só, melancolicamente derrotado pelo que as pesquisas começam a indicar.

Diariamente, a Folha de S.Paulo vem apontando defecções na campanha de Serra. Tucanos de alta plumagem, que evitam associar seus nomes ao do candidato à Presidência, que deveria ser o puxador de votos. Nessa lista, já entraram nomes de peso do PSDB, como os senadores Tasso Jereissatti, do Ceará, Arthur Virgílio, do Amazonas, e Sergio Guerra, de Pernambuco, presidente nacional do partido, e o de Agripino Maia, do incondicional aliado DEM. Todos fazem suas campanhas sem menção ao nome de Serra.

Outro caso flagrante e de explicação óbvia, ocorre em Minas Gerais, onde Aécio Neves empenha todo seu prestígio na eleição do tucano Antonio Anastasia ao governo do estado e toca sua campanha ao senado, ignorando a existência de Serra. Aécio tentou ser o candidato do PSDB à Presidência, inclusive sugerindo a realização de prévias no partido, mas foi atropelado por Serra, com recurso a golpes baixos transmitidos por meio da mídia.

Com o segundo maior colégio eleitoral do país, Minas tem papel decisivo em toda eleição, e as pesquisas indicam que será totalmente favorável à Dilma Rousseff. A candidata do governo abriu 12 pontos de vantagem sobre Serra no estado, segundo a última pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão. Em Minas, surgiu e ganhou força a chapa Dilmasia, a união do candidato tucano ao governo do estado à candidata petista à Presidência, o melhor retrato da cristianização de Serra.”
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Vídeo: “educador” tucano e a criançada: “Lula, Lula”, falho falho, todo mundo junto, “Geraldo, Geraldo”, e agora, “Serra, Serra”

Posted: 04 Aug 2010 05:52 PM PDT

ESPETÁCULO DEPRIMENTE

Não há nada mais sagrado que as crianças. Claro que elas, na sua pureza e ingenuidade, podem gritar o nome de um candidato, correr atrás dele, se agitarem com a movimentação dos fotógrafos e cinegrafistas. E ninguém pode condenar um candidato por conversar com uma crinaça, até mesmo colocá-la no colo, porque é natural que, desde que não haja apelação, essa aproximação carinhosa aconteça.

E é até bom, porque ao contrário dos adultos, as crianças não se intimidam e muitas vezes falam o que todos pensam e poucos dizem.

Mas não é admissível que uma escola estadual monte um corinho infantil para gritar o nome de um candidato a presidente. Foi o que fez alguém da Escola Técnica Estadual de Heliópolis. E as crianças, na pureza que lhes brotou gritaram, mas “Lula, Lula, Lula”, até que um adulto, talvez alguém que se intitule professor, ou diretor, viesse “corrigi-las” para gritar “Serra, Serra”.

Com a indicação de nossos leitores, aí está o vídeo. Vergonhoso, repugnante.

Honestamente, pensei se deveria ou não reproduzi-lo, em respeito às crianças. Mostro, porque acho que o Ministério Público Eleitoral, que enxerga “uso da máquina” quando uma multidão de adultos grita o nome de Dilma, tem a obrigação de agir imediatamente, já, agora, contra esta monstruosidade. Os responsáveis por esta “escola” têm de explicar de quem partiu a ordem para isso ou se são eles, apenas, os responsáveis.

Tijolaço

TRE nega o registro da candidatura de Expedito Junior (PSDB) ao governo de RO

Posted: 04 Aug 2010 11:48 PM PDT

Diário da Amazônia

"O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, depois de mais de três horas de julgamento, indeferiu por maioria o pedido de candidatura de Expedito Júnior (PSDB) ao cargo de governador do Estado e, também, ao seu vice, Miguel de Souza (PR), integrantes da coligação “Unidos Para Avançar”, formada pelos partidos PSDB, PRB, PSC, PR, PTC e PTdoB. Os dois candidatos foram impugnados pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação “Avança Rondônia”, que se valeram da lei 135/2010, conhecida como lei da Ficha Limpa.

Os candidatos podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a presidente do TRE-RO, desembargadora Zelite Andrade Carneiro, disse que existe a possibilidade de mudança de candidatos. Expedito Junior teve o mandato de senador cassado pelo TRE-RO, em 12 de abril de 2007, por compra de votos e abuso do poder econômico nas eleições de 2006, e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 17 de junho de 2009, quando teve todos os recursos negados.

No julgamento de ontem, após a sustentação da impugnação pelo procurador Heitor Alves, do Ministério Público Eleitoral, e a defesa do candidato Expedito Junior, feita por dois advogados, a corte procedeu o relatório e votação. O juiz relator Reginaldo Joca deferiu o registro da candidatura, sendo seguido pelo juiz Paulo Rogério José. O juiz Élcio Arruda abriu divergência, votando pelo indeferimento, sendo seguido pelos demais membros da corte eleitoral, definindo o placar em 5 a 2 pela negação da candidatura de Expedito.”
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