IPCA de julho fechou em 0,01%. Para os próximos meses, a previsão é de crescimento do índice de preços ao consumidor
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou estável pelo segundo mês consecutivo. Depois do índice zero em junho, o indicador apresentou variação de 0,01% em julho. Mas, para os próximos meses, a previsão é de crescimento.
No acumulado do ano até julho, o IPCA apresenta alta de 3,10%. E nos últimos 12 meses, a variação é de 4,60%. Os dados são do IBGE.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que ficou muito satisfeito com o resultado. Ele disse que o Brasil não tem inflação de demanda e que o país deve terminar o ano com inflação sob controle.
Para o economista da Nobel Asset Management, Paulo Val, o resultado praticamente estável de julho refletiu um período de queda resistente do grupo alimentação que não tende a se confirmar nas próximas divulgações do indicador. Ele trabalha, para agosto, inicialmente com uma taxa entre 0,30% e 0,35% para o índice.
– De forma geral, foi um número bem dentro do aguardado nos últimos dias. Se olharmos o que era esperado há um mês, a maior surpresa foi a continuidade da deflação forte no grupo da alimentação – comentou Paulo Val, referindo-se ao grupo que apresentou baixa de 0,76% em julho ante queda de 0,90% em junho.
Ele acredita que os próximos dados devem ser de um retorno da inflação num patamar um pouco mais pressionado, com agosto e setembro mostrando números já mais fortes.
A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes, não descartou a possibilidade de uma continuidade de taxas negativas em alimentos e bebidas no curto prazo, mas ressaltou que não há como fazer previsões certeiras sobre os alimentos, muito influenciáveis pelo clima.
O economista da Nobel cita que, em julho, além da queda persistente da alimentação, chamou a atenção a queda dos bens duráveis, como os automóveis. Já para agosto, ele lembra que a parte de serviços tende a ganhar um elemento de pressão, que é o impacto dos reajustes sazonais de meio do ano do grupo educação.
Questionado sobre o IPCA acumulado de 2010, Paulo Val continua com uma previsão em torno de 5,30% a 5,40%. Ele salientou que tende a atualizar seus cálculos, mas lembrou que a tendência de retomada da inflação no final do ano ainda deve deixar o resultado de 2010 distante do centro da meta de inflação de 4,5%, perseguido pelo Banco Central.
"De forma geral (a variação do IPCA em 0,01% em julho), foi um número bem dentro do aguardado nos últimos dias. Se olharmos o que era esperado há um mês, a maior surpresa foi a continuidade da deflação forte no grupo da alimentação. Mas os próximos dados já devem ser de um retorno da inflação."
PAULO VAL
Economista da Nobel Asset Management
ZERO HORA
Munido com dados econômicos e novos números que apontam a liderança da candidata petista Dilma Rousseff nas pesquisas, o Presidente Lula discutiu ontem a campanha sucessória com o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho. Lula usou previsões da economia, segundo assessores, para tentar convencer o empresário de que a petista é a melhor alternativa para os próximos quatro anos.
Na saída, Marinho disse aos jornalistas que Lula demonstrou "otimismo" com a performance de Dilma. "Num determinado momento da conversa, ele falou da campanha e da candidatura da ministra, mostrando-se muito otimista".
O empresário disse que o interesse de Lula era saber o que ele está achando da economia brasileira. "O Presidente está preocupado em deixar o País arrumado", afirmou, comentando que a economia vai "muito bem", mas que há uma preocupação com a política fiscal. O presidente não emitiu opinião, estava querendo mais ouvir do que falar".
Ciro "engajado".
Antes de Marinho, Lula recebeu fora da agenda o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para discutir as relações entre o Planalto e o deputado Ciro Gomes, irmão do governador. Cid lhe disse que Ciro está "engajado" na campanha de Dilma, mas só subirá em palanques ao lado da ex-ministra no Ceará. O governador acertou com Lula uma viagem ao Estado e chegou a se comprometer com uma meta nas urnas: acredita que a petista obterá 70% dos votos cearenses. Afirmou, ainda, que vai definir um cronograma de viagem de Dilma ao Estado.Da Agência estado.
Blog Amigos do Presidente Lula
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Dilma ultrapassa Serra no Rio Grande do Sul, diz Ibope
07 de agosto de 2010 LUCAS AZEVEDO -Agência Estado
Tido como o último reduto tucano no País, ao menos onde José Serra (PSDB) ainda estava à frente de Dilma Rousseff (PT) na preferência para o cargo de Presidente da República, o Rio Grande do Sul mostra que o gaúcho está disposto a mudar seu voto.
Na mais recente pesquisa Ibope, encomendada pelo Grupo RBS, a petista está dois pontos à frente do tucano. Dilma foi citada por 42% dos entrevistados ante os 40% que preferiram Serra. No último levantamento, no início de julho, o tucano tinha 46% e a petista, 37%. Na pesquisa espontânea, Dilma também ultrapassa Serra. São 33% dos votos contra 31%.
Marina Silva (PV), que no levantamento de julho aparecia com 6%, perdeu um ponto, e está com 5%. Brancos e nulos se mantiveram em 3%, enquanto os indecisos subiram de 6% para 9%. Questionados sobre a escolha em um eventual segundo turno, 45% dos entrevistados disseram preferir Dilma, enquanto 44% apostariam em Serra.
Já para o governo do Estado, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro permanece na liderança, com 37% dos votos, seguido pelo ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça, com 31% e da governadora gaúcha, Yeda Crusius, com 11%.
Comparando os atuais resultados com o do último levantamento, em julho, Tarso perdeu dois pontos, passando de 39% para 37%, enquanto Fogaça ganhou duas posições, saindo dos 29% e chegando aos 31%. Yeda é a candidata que perdeu mais em um mês: quatro pontos, de 15% para 11%.
O Ibope ouviu 812 eleitores entre 3 e 5 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE (35.561/2010) e no TSE (21.914/2010).
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