As últimas informações que circulam na blogosfera envolvendo projeções relativas aos resultados eleitorais do pleito 2010, são devastadoras para a oposição. Admite-se que os situacionistas, isto é, aqueles associados ao Santo Lula, provavelmente o mais carismático e popular presidente da história do Brasil, e que inspira a Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, elegerão cerca de 380 deputados federais e 54 senadores e um número expressivo de Governadores. Alguns partidos de oposição terão dificuldades de sobreviver politica e eleitoralmente e cogita-se da possibilidade de fusão, a exemplo do DEM, que já foi ARENA, PDS, PFL e que não consegue modernizar-se ou firmar-se como opção de poder real, à direita do leque ideológico/partidario.
Na Bahia, a direita carlista remanescente, saudosista do seu líder máximo, encontra enormes dificuldades para manter-se como força política expressiva e as adesões se multiplicam a cada novo dia, quer sejam vereadores, prefeitos, ex-prefeitos,deputados e ex-deputados,ex-governadores, em busca do abrigo seguro de um Governador, a confiar nos resultados consensuais de todos os Institutos de Pesquisa,seguramente reeleito.
Teremos eleições para as Prefeituras Municipais em 2012. Os atuais gestores filiados a grupos de oposição serão desafiados por adversários que disporão do apoio dos níveis federais e estaduais de governo e, assim, verão suas chances de reeleição adernar perigosamente. É preciso lembrar ,ademais, que para cidades de grande porte, a exemplo de Feira de Santana, é virtualmente impossível gerenciá-las sem uma visão de entendimento tripartite. Não surpreenderá, portanto, adesões sob a forma de defesa do bem comum e em nome dos "sacrossantos interesses da comunidade". De certo modo,admitindo-se a máxima newtoniana de que"os corpos se atraem na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias", certamente o destino líquido e certo de um esmagador numero de gestores municipais, é rezar na cartilha dos vencedores. A saída para bom número deles será filiar-se a partidos da base do governo e tentar empolgar os cidadãos/eleitores para referenciá-los e torná-los competitivos. Esta estratégia , nas cidades com segundo turno potencial, poderá ser utilizada como válvula de escape.O ideal é que assumam , desde já ,compromisso permanente com bom gerenciamento dos recursos públicos, que adotem a transparência como norma e que amem as suas cidades como se amassem a si próprios. Os desafios administrativos são de grande dimensão e não é possível enfrentá-los sem uma visão de cooperação com os governos federal e estadual. Não é preciso,entretanto,negociar princípios. Impõe-se planejar cada vez mais e , se necessário, realinhar alguns setores de governo. No mais , trata-se de buscar um diálogo sério e responsável com a sociedade, porque , segundo os astrólogos, e os seus oráculos plantados nos bares e nos cafés, estamos entrando numa prolongada viagem com os herdeiros do guru Lula.
Postado por Oldecir Marques às 9:30 hs .
O crédito fotográfico é do Blog Saúde e Cidadania e mostra o asfaltamento da Rua Sabino Silva exemplo de bom resultado da" parceria republicana", expressão mui ao gosto dos gestores do Planalto e de Ondina, entre o Governo Municipal e o Governo Estadual.
FOTO: Roberto Stuckert Filho
Dilma abre vantagem e já lidera em SP, RS e PR
Pesquisa do Datafolha divulgada hoje mostra uma ampliação da vantagem de Dilma Rousseff e uma consolidação de cenário de uma vitória já no primeiro turno. Em relação ao levantamento do último dia 20, a candidata abriu 20 pontos percentuais de frente e passou de 47% para 49% das intenções de voto. José Serra (PSDB) caiu de 30% para 29%, e Marina Silva (PV) ficou estável em 9%.
Contando os votos válidos, Dilma tem 55% dos votos e venceria a eleição no dia 3 de outubro. Os eleitores que ainda não sabem em quem votar ou não responderam permanecem em 8%, e os votos brancos e nulos, em 4%. Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa tem margem de erro dois 2 pontos percentuais e foi feita nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país.
Liderança em SP e RS
Uma das grandes novidades foi a virada de Dilma em redutos eleitorais da oposição, como os estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. "Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%. Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%", diz reportagem da Folha de S. Paulo.
As constantes visitas aos gaúchos também renderam bons resultados a Dilma. Enquanto ela subiu de 35% para 43% no Rio Grande do Sul, o tucano José Serra caiu de 43% para 39%. "Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano", afirma a Folha de S. Paulo.
Rejeição aos tucanos
O cenário para um eventual segundo turno é de uma vantagem cada vez mais folgada de Dilma, de 19 pontos percentuais. Segundo o Datafolha, a candidata passou de 53% para 55%. Na contramão, Serra baixou de 39% para 36%.
Também positivo é o resultado na pesquisa espontânea. "Quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra. No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente", afirma a Folha de S. Paulo.
Outro dado que mostra a consolidação da tendência favorável a Dilma é a taxa de rejeição do candidato do PSDB. Se a candidata é rejeitada por 19% dos eleitores, Serra tem 29%, acima dos 27% medidos na semana passada.
A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010.
Fonte: Agência Brasil e UOL
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