"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DILMA AMPLIA VANTAGEM


05.08.2010

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando subiu quase seis pontos percentuais na mais recente pesquisa CNT/Sensus, divulgada hoje. Dilma Rousseff passou de 35,7%, em maio, para 41,6% em agosto nas intenções de voto de primeiro turno. Enquanto isso, José Serra (PSDB) caiu de 33,2% para 31,6%. Já Marina Silva (PV) está com 8,5%.

O Instituto Sensus realizou duas mil entrevistas, em 136 municípios brasileiros de 24 estados, nas cinco regiões brasileiras, no período de 31 de julho a 2 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Na pesquisa espontânea para o primeiro turno, na qual não são apresentados nomes dos candidatos, Dilma lidera com 30,4%, à frente de Serra (20,2%) e Marina (5%). Logo, Dilma está 10 pontos à frente, em ambas pesquisas (estimulada e esponânea).

Eleitor rejeita baixaria

“Dilma vêm crescendo, carregada pelo apoio do presidente Lula. A queda de José Serra é devido ao excesso de críticas. De forma geral, o eleitor não gosta de críticas”, aponta o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade.

Neste mesmo sentido, o cientista político Ricardo Guedes, do Sensus, contou que nos grupos de discussão realizados em todas as regiões brasileiras, uma pergunta é freqüente: “Como um candidato pode criminalizar o outro se ele está fazendo bem para a população?”. Ou seja, a estratégia de ataques do PSDB contra o PT não teve o efeito esperado.

Segundo turno

De acordo com a pesquisa, Dilma venceria com 48,3% no segundo turno, e José Serra ficaria com 36,6%, Em caso de segundo turno contra Marina Silva, Dilma venceria por 55,7% a 23,3%.

Em maio, Dilma era a única candidata de 26,6% dos pesquisados. Já em agosto, 34,6% anunciaram que a única candidata em que podem votar é Dilma. Além disso, 47,1% dos pesquisados afirmaram que Dilma ganhará, mesmo que não votem nela. Serra fica com 30%e Marina com 2,2%.

Também cresceu o número de pessoas que avaliam como “ótimo” o Governo Lula de 34,9% em maio para 38,9% em agosto. 77,5% dos pesquisados avalia o Governo Lula como positivo.

Dilmanaweb.com.br


GOVERNO LULA: Brasil chega à marca histórica de 42,6 milhões de trabahadores formais, diz MTE

Em 2009 foram gerados no Brasil 1,766 milhão de novos empregos formais, crescimento de 4,48% em relação a 2008, segundo números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada nesta quinta-feira (5) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Desde total, 1,423 milhão (4,52%) de novos empregos são com carteira assinada (celetistas) e 343,1 mil (4,31%) são servidores públicos (estatutários).

Com 13,9 milhões de novos empregos formais gerados entre 2003 e 2010, o Brasil chega à marca histórica de 42,6 milhões de trabalhadores com emprego formal em todo o país, somando-se os 41,2 milhões contabilizados na Rais 2009 aos 1,4 milhão de novos postos de trabalho registrados este ano no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"Com absoluta segurança chegaremos a 15 milhões de empregos formais gerados no Governo Lula até o fim do ano, como prevejo há algum tempo. Vivemos ano passado uma crise econômica mundial, e ainda assim conseguimos criar 1,7 milhão de novos empregos; e o trabalhador conseguiu melhores salários. Estes dados apontam uma expressiva vitória do Brasil no que se refere ao seu mercado de trabalho formal", avaliou Carlos Lupi.

Os 427,8 mil empregos somados aos 995 mil registrados no Caged de dezembro último se devem à inclusão na Rais de vínculos empregatícios temporários e avulsos, entre outros, e também da inclusão de declarações do Caged entregues fora do prazo.

Rendimento - O rendimento médio dos trabalhadores formais apresentou um aumento real de 2,51% (INPC), ao subir de R$ 1.556,15 em dezembro de 2008 para R$ 1.595,22 em dezembro de 2009. Desde 2003 o salário dos trabalhadores brasileiros apresentou crescimento de 18,25% acima da inflação, com registro de aumento de 19,11% entre as mulheres e de 18,38% entre os homens.

"Somente este ano chegaremos à marca de um milhão de trabalhadores beneficiados em cursos de qualificação proporcionados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo 400 mil deles pelo ProJovem Trabalhador. E quanto mais qualificado o trabalhador, maior o salário pago a ele", comentou Lupi.

Empresas - Declararam a Rais 2009 7,433 milhões de estabelecimentos. Do total, 3,224 milhões têm empregados e 4,209 milhões não têm empregados. O crescimento do número total de estabelecimentos é de 4,47% em relação a 2008.

Rais - A Relação Anual de Informações Sociais é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos e Temporários, entre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação e nacionalidade, entre outros recortes.

"A Rais é a mais ampla, mais completa e mais exata fotografia do mercado de trabalho brasileiro. Não é pesquisa, é coleta de dados; não é estatística, é matemática", lembrou o ministro.

Entre os objetivos da Rais constam a identificação dos beneficiários do Abono Salarial; a prestação de subsídios ao FGTS e à Previdência Social; o registro da nacionalização da mão-de-obra; auxílio à definição das políticas de formação de mão-de-obra; a geração de estatísticas sobre o mercado de trabalho formal e a prestação de subsídios ao Cadastro Central de Empresas (Cempre) e às pesquisas domiciliares do IBGE.
Assessoria de Imprensa do MTE

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