CASSINI-HUYGENS ACHA OXIGÊNIO EM LUA DE SATURNO
É a 1ª vez que atmosfera com a substância é encontrada diretamente fora da Terra
Pesquisadores de Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha dizem que a presença de oxigênio na atmosfera do local é consistente com imagens feitas por equipamentos como o telescópio espacial Hubble.
Reia tem apenas 1.500 km de diâmetro e está sempre coberta por uma fina cobertura de gelo. A estimativa é de que a temperatura no local seja de -180ºC. A atmosfera do satélite, que tem 70% de oxigênio e 30% de CO2, tem apenas 100 km – é tão fina que se estivesse submetida à temperatura e à pressão da Terra, caberia bem em um prédio de tamanho médio.
A descoberta vai ajudar os cientistas a entender onde mais no Universo pode haver oxigênio e a planejar futuras missões no espaço, inclusive com humanos. A sonda Cassini tem viajado em torno de Saturno desde 2004 e fez um voo rasante sobre Reia em março deste ano – o equipamento chegou a apenas 97 km da superfície, o que é pouco em termos astronômicos.
FONTE:R7
Hemocentro de Pernambuco inaugura banco de cordão umbilical e placentário
Estarão disponíveis até 3,6 mil doações, para qualquer brasileiro que precise de transplante de medula óssea
Foi inaugurado o primeiro Banco Público de Cordão Umbilical e Placentário de Pernambuco, no Hemocentro do estado (Hemope). O setor pode armazenar até 3,6 mil doações, e todo esse material ficará disponível para qualquer brasileiro que precise de transplante de medula óssea.
O Hemope está capacitando enfermeiros para fazer a coleta desse material, e para saber a melhor forma de abordar e sensibilizar as mães quanto à importância dessa doação. O Imip foi a primeira maternidade a firmar parceria com o banco de doações. O laboratório começa a funcionar já no primeiro trimestre de 2011, com uma equipe de sete funcionários.
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) também possui um banco de dados de doadores de medula, mas o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placenta dispensa a necessidade de convocar o doador, pois as células-tronco já ficam disponíveis no laboratório. O material é coletado imediatamente após o parto, e levado ao laboratório para análise de qualidade. Durante esse processo, é identificada a presença de doenças, o que evita que o paciente de transplante receba material contaminado.
Os dados coletados no Hemope são enviados à rede nacional, a Renacord, possibilitando que seja encontrado um doador compatível para pacientes de qualquer parte do País. O laboratório conta ainda com um sistema de exaustor, que protege os funcionários contra qualquer oscilação de oxigênio na sala. Cerca de R$ 4 milhões foram investidos no setor, fruto de um convênio com o Banco Bacional do Desenvolvimento (BNDES).
O banco do Hemope é o segundo do Nordeste e o 11º do País. Para completar a rede, outros dois serão implantados em Minas Gerais e Paraná. Os Estados Unidos, que também adotaram esse sistema, começaram sua rede em 2006, o Brasil em 2004. O evento de Pernambuco contou com a participação do vice-governador, João Lyra, do diretor do presidente da Fundação Hemope, Divaldo Sampaio, do secretário-executivo de coordenação geral da SES, Jorge Vieira e de representantes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
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