"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

domingo, 1 de agosto de 2010

A CHINA TORNOU-SE A SEGUNDA MAIS IMPORTANTE ECONOMIA DO PLANETA TERRA


Autor:Julie Desné
Palavras -chave: China, crescimento, PIB

Vue du nouveau quartier de Pudong, à Shanghaï.
Vista do novo distrito de Pudong, em Xangai. Fotos: Associated Press

Apesar de uma suave desaceleração no crescimento, um funcionário garante que o PIB do país é agora maior do que o PIB japonês

A crise tem desempenhado um papel na aceleração do poder econômico para a China.Diante da desaceleração nos motores tradicionais da economia planetária, E.U. e Japão, a República Popular da China ocupa o segundo lugar na economia mundial, ao invés de seu vizinho nipônico, mas ainda muito atrás dos Estados Unidos. "A China já é a segunda maior economia, disse durante o fim de semana Yi Gang, diretor da Administração Estatal de Câmbio (SAFE), encarregado dos controles cambiais.

Em entrevista à revista China Reform e reproduzida pelo SAFE site, o dirigente apenas formaliza o que todos esperavam para este ano. O cálculo é feito rapidamente. No final de 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão já era U$5070 trilhões de dólares seguido de perto pela China,U$ 4 980 trilhões. Com um crescimento esperado de 9,5% ao longo do ano e 11,1% no primeiro semestre, contra menos de 3% para o seu vizinho, o Reino Médio, provavelmente, superou o Reino do Sol Nascente entre Abril e Junho E isso, ironicamente, mesmo que o país tente evitar o superaquecimento da economia.A produção manufatureira diminuiu ainda mais em julho , graças a medidas destinadas a limitar o crescimento do crédito e da especulação imobiliária.

As autoridades chinesas não se vangloriam com sua nova condição de segunda maior economia do mundo, uma vez que muitos desafios serão inevitaveis, e segundo o Banco Mundial. "O problema da economia chinesa é a qualidade do seu crescimento.Por que devemos prosseguir com o ajustamento estrutural e transformar o nosso modelo de negócio ", disse Yi Gang, referindo-se a reduzir os gastos do governo que tem que assumir os investimentos e estimular as exportações, como motor do crescimento.

A diferença vai diminuir

Referindo-se a convertibilidade do yuan, Yi Gang deixou claro que não há calendário rígido.A China se torna herdeira da economia mundial sem uma moeda internacional.

Mas Pequim ainda vive muitos paradoxos, misturando as questões dos países em desenvolvimento com as de um país rico. Desequilíbrios continuam a existir entre o urbano e o rural,entre pobres e ricos. Antes de terminar sua metamorfose econômica, o Reino Médio já é velho. Hoje,existem seis contribuintes activos por cada pensionista,que serão não mais que dois em 2040.

Em quinze anos, o PIB per capita -U$ 3.600 dólares em 2009 - não rivaliza ainda com os seus rivais, com US $ 42.000 para os Estados Unidos eUS$ 37.800 no Japão. Mas a diferença será reduzida significativamente. e Yi Gang espera que o crescimento chinês fique entre 7% e 8% ,na próxima década.

Traduzido com a ajuda do Tradutor Google e os parcos conhecimentos de francês que adquiri na minha curta passagem na Aliança Francesa,na Bahia,na distante década de 70.

OLDECIR MARQUES


Classe D já supera B em poder de consumo

“Pela primeira vez essa faixa ocupa segundo lugar no ranking, atrás apenas da Classe C

Márcia De Chiara, Estado de S. Paulo

Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200.

O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões. "Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo", afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles. Ele considerou nos cálculos a expectativa de 7% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. São elas: alimentação dentro do lar (R$ 68,2 bilhões); vestuário e acessórios (R$ 12,7 bilhões); móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões) e remédios (R$ 9,9 bilhões).
Editado por Jussara Seixas/Blog da Dilma

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