"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quarta-feira, 23 de junho de 2010

DESNUTRIÇÃO INFANTIL CAI 62%, EM CINCO ANOS, NO BRASIL



Estudo do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde constatou que a taxa de desnutrição caiu cerca de 62% em crianças menores de cinco anos no Brasil entre 2003 e 2008. Com isso, a taxa passou de 12,5% (2003) para 4,8% (2008). O mesmo estudo constatou que o déficit de altura por idade também baixou de 20% para 14%.

Os indicadores de desnutrição infantil referem-se aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e foram divulgados no Seminário Nacional de Alimentação e Nutrição que vai até a próxima quinta-feira (24/6), em Brasília. O seminário tem como um dos principais pontos a discussão e revisão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), com a participação do governo e especialistas.

A PNAN completa uma década em 2010. Segundo o Ministério da Saúde, uma das principais ações é o monitoramento nutricional de crianças com até dez anos. Atualmente, 4,5 milhões de crianças são acompanhadas pelos profissionais de saúde do SUS. É a partir da antropometria (avaliação de peso e altura) que se verifica como está o consumo de alimentos entre as crianças e quais são as principais carências nutricionais.

Para combater a desnutrição, o Ministério da Saúde, entre outras ações, disponibiliza anualmente pelo SUS 1,6 milhão de frascos de xarope de sulfato ferroso e 191 milhões de comprimidos de sulfato ferroso, 131 milhões de comprimidos de ácido fólico e mais de 3,9 milhões de cápsulas de vitamina A. Todos esses suplementos alimentares podem ser obtidos gratuitamente pela população.

“Esses produtos garantem o nível adequado de nutrientes às pessoas, mantendo o peso das crianças dentro de padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde”, explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do MS, Ana Beatriz Vasconcelos. Ela destaca que a PNAN promove efetivamente maiores cuidados com a alimentação do brasileiro já na atenção básica – por meio das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) ou nos postos de saúde.

Fonte: BLOG DO PLANALTO.

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