O Brasil quase abandonou a produção de automóveis movidos a álcool na década de 1990. A partir de 2003, a situação mudou, e ocorreu uma mudança estratégica com o governo Lula atuando em parceria com os segmentos da cadeia produtiva do etanol. Houve uma retomada do consumo do produto com a explosão de vendas dos carros flex.
Segundo a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, os empresários e produtores de etanol podem ter certeza que terão nela, em qualquer circunstância da vida pública, uma parceira para defender os interesses do setor. Ela salientou as vantagens do etanol brasileiro em relação a outros combustíveis fósseis e renováveis.
“O etanol é um combustível limpo, o que atende a urgente demanda imposta pela agenda da mudança do clima", afirmou Dilma, durante a entrega do prêmio Top Etanol, promovido pelo Projeto Agora, vinculado à União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica).
O prêmio apontou os melhores trabalhos científicos e jornalísticos de 2009 no Brasil, sobre o tema “Agroenergia e Meio Ambiente”. Representantes do setor sucroalcooleiro entregaram para os pré-candidatos à presidência um documento com sugestões de políticas públicas para o desenvolvimento dos biocombustíveis no país.
Dilma disse que o etanol de cana-de-açúcar é um combustível acessível, porque tem preços extremamente competitivos. Para custar ainda menos, segundo ela, uma das saídas é a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que variam muito de estado a estado no Brasil e encarecem o produto.
A expansão do setor depende ainda de uma estratégia agressiva no mercado internacional. Dilma lembrou que o governo atual vem adotando um posicionamento no âmbito internacional para defender o etanol nacional e abrir mercados no exterior.
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