Anticorpo elotuzumab tem potencial para se ligar às células malignas do plasma e eliminá-las por um mecanismo imunológico
O anticorpo tem potencial para se ligar às células malignas do plasma e eliminá-las por um mecanismo imunológico. A fase inicial do estudo combinou elotuzumab com o bortezomib ou Velcade, uma das quimioterapias aprovadas para tratamento do mieloma múltiplo.
"Elotuzumab trabalha em sinergia com bortezomib em um modelo pré-clínico, que serviu de base para este ensaio clínico. O esquema foi bem tolerado e muitos pacientes permaneceram nele por muito tempo", disse o diretor do Programa de Mieloma Múltiplo na Universidade de Michigan, Andrzej Jakubowiak.
O estudo analisou 28 pacientes com a doença, que recaíram ou não responderam ao tratamento. Globalmente, 48% responderam à combinação de elotuzumab e bortezomib, e o câncer dos pacientes progrediu após uma média de 9,45 meses.
Segundo os pesquisadores, estes números são melhores do que os obtidos em estudos anteriores de pacientes com doença menos avançada tratados com bortezomib, em que só 38% responderam ao tratamento e o câncer avançou após uma média de 6,22 meses.
Os investigadores consideram um próximo estudo para comparar a combinação de bortezomib e elotuzumab com a terapia padrão, para descobrir se a combinação alcança melhores resultados.
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