A implantação do Cartão SUS Metropolitano, previsto para ocorrer este ano na Região Metropolitana de Campinas (RMC), com a proposta de dar maior eficiência nos serviços de saúde, vai exigir investimentos de R$ 14,98 milhões e os prefeitos da RMC querem que Campinas banque parte desse investimento, porque a cidade deve R$ 2,55 milhões ao Fundo de Desenvolvimento da RMC (Fundocamp). Seria uma forma de se redimir do calote que vem desde 2007, quando o fundo começou a ser operado.
Uma outra parte da verba, de R$ 3,5 milhões, aprovada ontem pelos prefeitos, virá do Fundocamp e será utilizada na aquisição de equipamentos pelos municípios, sendo R$ 10 mil para cada unidade de saúde. Como a verba não é suficiente para atender todos, quem apresentar primeiro os projetos, levará o dinheiro.
A RMC será, entre as regiões metropolitanas, pioneira no uso do cartão. É um documento pessoal que identifica o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele contêm informações pessoais e dados sobre procedimentos clínicos que já foram realizados, identifica quem faz uso de medicamentos, principalmente de alto custo. Com um cadastro único, a unidade de saúde terá acesso a todas as informações médicas dos pacientes, como prontuários e procedimentos já realizados.
Conforme a pesquisadora do Núcleo de Políticas Públicas (Nepp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Carmem Lavras, o cartão permitirá maior eficiência na realização das ações de natureza individual e coletiva dos serviços de saúde.
O cadastramento dos pacientes existentes nas prefeituras serão migrados para um banco de dados único para diagnóstico, planejamento e programação das ações de saúde.
De acordo com o prefeito de Monte Mor, Rodrigo Maia (PSDB), serão investidos R$ 3,5 milhões para aquisição de equipamentos, mais 2,4 milhões para treinamento e assistência na implantação do sistema, R$ 3,44 milhões na emissão dos cartões, além de R$ 152,06 mil para hospedagem, suporte e manutenção do sistema. Ainda será preciso R$ 2,51 milhões para manutenção por 24 meses, além de R$ 355,2 mil de custo de conectividade e R$ 1,62 milhão para a estrutura de gestão regional do sistema por 24 meses
FONTE: RMC.COM.BR
COMENTÁRIO
Repiquei esta matéria na íntegra para ilustrar o tema . Há muitos defensores da idéia do Cartão,à frente as grandes empresas do ramo de tecnologias de informação e computadores, que confere ao que chamo de "tapete mágico" características miraculosas . Uma espécie de pedra filosofal ,uma panacéia,que resolveria todas as mazelas da Saúde Pública. O que não entendemos e gostaríamos de achar respostas, é o que justifica desejar confeccionar 200 milhões de cartões com tarjetas ou chips, no momento em que estamos fazendo cortes estratosféricos no Orçamento da Saúde?
Não deu certo com Temporão- acumularam-se contas e prejuízos da ordem de R$590 milhões, por que devemos acreditar que dará certo com Padilha?
Porque não investir em Hospitais de Especialidades , menores e mais fáceis de dirigir ou em UPA's que reduzirão a superlotação nos grandes hospitais? ou AME's?
Por que os investimentos em UPA's estão paralisados? Não consigo ver mais a placa que informava a construção da UPA -Mangabeira. E a UPA associada ao Hospital Clériston Andrade?
Vejo ,com clareza e facilidade ,os setores de Alta Complexidade, que envolvem preços elevados e tecnologia de ponta, estimulados e em crescimento. O privatismo é estimulado e o setor público vive a administrar crises ,constantemente. Por que não implementar e priorizar a Carteira de Identidade com modernos chips,inclusive com informações sobre a saúde do seu titular e portador?
Ficam as interrogações. Ainda temos liberdade para suscitá-las!
Deus seja louvado!
Oldecir Marques
FONTE: RMC.COM.BR
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Repiquei esta matéria na íntegra para ilustrar o tema . Há muitos defensores da idéia do Cartão,à frente as grandes empresas do ramo de tecnologias de informação e computadores, que confere ao que chamo de "tapete mágico" características miraculosas . Uma espécie de pedra filosofal ,uma panacéia,que resolveria todas as mazelas da Saúde Pública. O que não entendemos e gostaríamos de achar respostas, é o que justifica desejar confeccionar 200 milhões de cartões com tarjetas ou chips, no momento em que estamos fazendo cortes estratosféricos no Orçamento da Saúde?
Não deu certo com Temporão- acumularam-se contas e prejuízos da ordem de R$590 milhões, por que devemos acreditar que dará certo com Padilha?
Porque não investir em Hospitais de Especialidades , menores e mais fáceis de dirigir ou em UPA's que reduzirão a superlotação nos grandes hospitais? ou AME's?
Por que os investimentos em UPA's estão paralisados? Não consigo ver mais a placa que informava a construção da UPA -Mangabeira. E a UPA associada ao Hospital Clériston Andrade?
Vejo ,com clareza e facilidade ,os setores de Alta Complexidade, que envolvem preços elevados e tecnologia de ponta, estimulados e em crescimento. O privatismo é estimulado e o setor público vive a administrar crises ,constantemente. Por que não implementar e priorizar a Carteira de Identidade com modernos chips,inclusive com informações sobre a saúde do seu titular e portador?
Ficam as interrogações. Ainda temos liberdade para suscitá-las!
Deus seja louvado!
Oldecir Marques
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