"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sexta-feira, 30 de março de 2012

POPULAÇÃO DO BAIRRO NOVA ESPERANÇA ESTÁ REVOLTADA COM "LIXÃO"


Moradores do bairro Nova Esperança estão indignados com a decisão do Governo Municipal de reativar uma antiga célula do Aterro Sanitário que já estava com sua capacidade esgotada. Reclamam do mau cheio que exala do local e da proliferação de doenças que já vêm surgido no local.
A situação é lamentada pela moradora Conceição Reis, residente à rua Ferreira Gomes. “O mau cheiro é triste a ponto de só andarmos com o nariz entupido e com falta de ar. E aqui todos nós estamos preocupados com esta situação porque nos sentimos abandonadas pelo Governo Municipal”, afirmou.
A mesma indignação é da comerciante Lilliane Pereira da Silva. “Como um ser humano pode viver neste local e dizer que vive com dignidade? Isso aqui é muita humilhação”, ressaltou.
Insatisfeito com o problema, o vigilante Jurandir Antônio Xavier observa que durante as madrugadas e quando o sol está mais forte a situação piora. “Como se não bastasse, os insetos estão  proliferando, moscas por todos os lados e urubus”, reclama.
Moradora do bairro há 23 anos, a aposentada Maria Rodrigues Damasceno avalia que o mau cheio no bairro está aumentando a cada dia. “A gente está bastante preocupada porque o fedor é parecido com o de cavalo morto”.
A situação chega a ponto de muitos moradores colocarem suas casas à venda. “Mas dificilmente conseguem vender porque ninguém quer morar num ambiente doentio deste, o que está desvalorizando bastante o nosso bairro. Aqui só tem placas de venda de imóveis”, observou a dona-de-casa Maria dos Santos Souza, 30 anos residente no local.
Além destes problemas, os moradores suspeitam de que o tanque de contensão do chorume esteja vazando. Isto porque em um terreno do outro oposto da estrada onde está instalado o Aterro Sanitário tem um córrego que está com um pequeno canal de água minando, mesmo com a seca existente no local.
 FONTE:Jornal Cidade

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