"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quarta-feira, 2 de março de 2011

LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE NÃO HÁ RAZÃO PARA CPI DO LIXO

“Não existe razão para CPI”. A afirmação é do líder do governo na Câmara Municipal, vereador Maurício Carvalho (PR), sobre a possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar problemas na limpeza pública de Feira de Santana. Ele atribuiu as dificuldades à situação de transição por conta da troca de empresa para coleta e assegurou que até a próxima terça-feira (8) todo o serviço estará normalizado.

De acordo com o vereador, a empresa que servia ao município não estava cumprindo as suas obrigações. “Não é de hoje que havia problemas de ineficiência”, disse Maurício Carvalho, referindo-se à Qualix, cuja rescisão contratual com a prefeitura foi publicada na edição do dia 26 de fevereiro passado do Jornal Folha do Estado. ”Seria irresponsabilidade manter essa empresa inadimplente”, frisou.

Garantindo que tudo que está sendo coletado está indo para o aterro sanitário e que em nenhum momento a fiscalização da área deixou de ser do município, o líder governista destacou o trabalho do secretário de Serviços Públicos, Luiz Araújo, “que conhece a fundo a pasta que dirige e foi premiado diversas vezes”, conforme enfatizou. Maurício disse que a operação do aterro não foi interrompida em nenhum momento.

Ainda sobre o aterro sanitário, Maurício esclareceu que o terreno é da empresa Qualix desde 2002, quando a área utilizada, de propriedade do Município, saturou. “A empresa adquiriu um terreno, mas a fiscalização continuou sendo feita pela prefeitura”, informou. O que o governo fez, segundo Maurício, foi rescindir o contrato com uma empresa, de forma absolutamente legal, e contratar outra em caráter emergencial.

O vereador lembrou situações similares ocorridas em governos anteriores. Na administração de José Ronaldo houve problemas em uma licitação e enquanto a questão tramitava na justiça foi determinada a contratação de uma empresa por 180 dias, em caráter de urgência. “No segundo governo de José Falcão houve mudança da empresa de limpeza pública a cidade ficou quase 30 dias sem coleta de lixo”, lembrou.

ASCOM/PONDÉ

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