Vereador diz que nova empresa responsável pela coleta de lixo em Feira está envolvida em corrupção
O vereador Roberto Tourinho (PSB) voltou a fazer duras críticas a administração municipal, durante pronunciamento nesta segunda-feira (21), no plenário da Câmara Municipal de Feira de Santana. Rebatendo afirmações feitas pelo líder governista Mauricio Carvalho (PR), sobre o atendimento no Hospital Estadual da Criança, Tourinho disse que os representantes da Prefeitura não podem fazer qualquer crítica a respeito de atendimento médico na cidade.
“Já denunciei aqui nesta Casa, que estavam sendo distribuídos remédios vencidos nos postos de saúde do município, as filas nestas unidades são intermináveis, além disso, depois de marcar exames, as pessoas precisam esperar entre três a quatro meses para conseguir a marcação de um exame”, enfatizou. O vereador oposicionista afirmou também que alguns postos da zona rural estão sem médico desde o começo deste ano.
Mudando o foco, Tourinho citou artigo do médico César Oliveira, publicado no jornal Tribuna Feirense do último dia 19 de março, quando o articulista levanta vários questionamentos sobre uma denúncia apresentada recentemente pelo vereador do PSB a respeito de saques, que totalizam R$ 1,6 milhão no banco Subaé Brasil, supostamente realizados por um servidor nomeado na Prefeitura de Feira de Santana.
“O motorista, morador de um bairro da periferia da cidade, sacou um valor destes e ninguém aqui diz absolutamente nada, estão todos em silêncio”, provocou. Em aparte, o vereador Marialvo Barreto (PT) declarou que o servidor estava se deslocando pela cidade em uma motocicleta, com um blusão “camuflado”, para se esconder. Em seguida, o petista sugeriu: “se eu fosse ele, procurava a polícia para fazer a delação premiada. Este rapaz corre sérios riscos, ele é um arquivo vivo”.
Para encerrar, Roberto Tourinho denunciou que a empresa Viva Ambiental, que assumiu a responsabilidade pela coleta do lixo em Feira de Santana, em substituição a Qualix, foi acusada de envolvimento com esquemas de corrupção na cidade de Maceió. O montante desviado na capital alagoana teria sido de aproximadamente R$ 200 milhões.
ASCOM
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