Chocolate: A guloseima que faz bem à saúde | ||||
É um alimento que pode e deve comer-se em qualquer altura do ano. O chocolate torna-se na guloseima ideal para oferecer à pessoa de quem mais se gosta ou para degustar num momento de gula. O Goodliving conversou com a nutricionista Inês Gil Forte que nos desvendou os mitos ligados ao consumo deste alimento. |
Não importa se é chocolate branco, preto, com avelãs ou bombons. É uma deliciosa guloseima que atrai miúdos e graúdos, e que serve de prenda em épocas tão diversas como o Natal, Páscoa ou Dia dos Namorados. Comida em pequenas quantidades, é um alimento que pode fazer bem à saúde. A nutricionista Inês Gil Forte explica que diversos estudos efectuados demonstram que o chocolate não é só calorias. “Tem sido estudado o efeito de derivados da planta do cacau, gorduras saturadas, ácido esteárico em concentrações de colesterol, e se o consumo de chocolate tem um efeito sobre a libertação de feniletilamina, anandamida, ou a serotonina”. O chocolate escuro de boa qualidade possui elevada concentração de teobromina, um estimulante, e é também rico em flavonóides, antioxidantes. De facto, refere a nutricionista, alguns pequenos estudos têm mostrado o aumento das concentrações de flavonóides particular, a epicatequina – que também existente no chá verde, o que promove a actividade antioxidante e que também diminui a actividade das lipoproteínas de baixa densidade, nomeadamente o colesterol LDL, também conhecido como mau colesterol. Para além destas características benéficas para a saúde, Inês acrescenta que o chocolate, apesar das calorias, “tem efeito no atraso do desenvolvimento da aterosclerose e da arteriosclerose, inibe a actividade das plaquetas do sangue, estimula o fluxo sanguíneo e reduz também a pressão arterial”. | |||
Os poderes curativos do chocolate na história Descoberto na antiguidade, o chocolate só chegaria à Europa na época dos Descobrimentos, graças a Cristóvão Colombo que, em 1502, o trouxe para Espanha, e que nos anos seguintes chegaria a países como a Grã-Bretanha, Itália ou França. Contudo, Inês Gil Forte conta que já no tempo dos aztecas o chocolate era usado como meio de curar várias doenças. “Nesta época, este alimento dos Deuses era usado para acalmar problemas de estômago ou intestino, diarreia dos bebés, mas o mais interessante é que já nessa altura os Aztecas utilizavam o cacau para promoverem as conquistas militares ou sexuais”.
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Chocolate, sim, mas quanto? Com benefícios ao nível do sangue e do coração, o chocolate deve ser consumido tanto por miúdos como por graúdos. A questão é saber as quantidades correctas, para que se possa estabelecer um equilíbrio entre as calorias que este alimento possui e os benefícios que pode trazer. Inês Gil Forte explica que, em média, cada pessoa deve consumir apenas 10 gramas por dia, embora esse valor “dependa muito de pessoa para pessoa, do seu peso e da sua relação com o produto”. Esta é, segundo a nutricionista, a quantidade ideal para obtermos efeitos positivos em relação à redução da tensão arterial. “Tendo em conta de que aqui falamos de chocolate negro de boa qualidade”, acrescenta.
FONTE: GOOD LIVING PRESS ANDRÉIA SILVA/ INÊS GIL FORTE | ||||
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