"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sábado, 12 de março de 2011

NOVO TESTE DURANTE A GRAVIDEZ IDENTIFICA SÍNDROME DE DOWN

TESTE DESENVOLVIDO DURANTE A GRAVIDEZ É RÁPIDO E PODE SER REALIZADO EM QUALQUER LABORATÓRIO DO MUNDO


Foto: Cyprus Institute of Neurology § Gene
Ilustração esquemática da abordagem do diagnóstico pré-natal não invasivo da trissomia 21
Ilustração esquemática da abordagem do diagnóstico pré-natal não invasivo da trissomia 21

Investigadores do Instituto Chipre de Neurologia e Genética desenvolveram um novo teste sanguíneo para grávidas com o intuito de detectar no feto a presença do Síndrome de Down, sem utilizar meios de diagnóstico invasivos e arriscados para a gravidez.

Segundo Philippos Patsalis, diretor médico do Instituto Chipre de Neurologia e Genética, o método aproveita as diferenças nos padrões de metilação do DNA que são importantes para controlar os níveis de genes entre a mãe e o feto.

Para isso, uma amostra pequena de sangue é retirada da mãe entre a 11ª e a 13ª semana da gestação, e a presença de cópias extras do cromossomo 21 no feto é detectada com a análise do sangue materno.

Com esta procedimento, a equipe de Patsalis pôde diagnosticar corretamente 14 casos em que havia cópias extras do cromossomo e 26 fetos normais.

"O procedimento é simples, rápido e fácil de analisar, em qualquer laboratório do mundo, já que não requer a utilização de equipamentos ou software dispendiosos nem uma infraestrutura especial", explica Patsalis.

"Um método de diagnóstico não invasivo como este evita o risco de aborto numa gravidez normal, causado pelos procedimentos convencionais, mais invasivos", acrescenta o responsável, cujo trabalho foi publicado na revista Nature Medicine.

Atualmente, a doença, que atinge um em cada 700 nascimentos em todo o mundo, é diagnosticada através da coleta do líquido amniótico presente na placenta. O método usado atualmente é doloroso para a mães e pode causar o aborto em uma a cada cem pessoas.

Veja a publicação completa na Nature

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