Frei Cal repudia discriminação contra Miss Universo
O vereador Carlos Alberto Costa da Rocha - Frei Cal (PMDB), na sessão legislativa desta quarta-feira (14), prestou solidariedade à angolana Leila Lopes, 25 anos, que após ter vencido o concurso Miss Universo 2011, na noite da última segunda-feira (12), no Credicard Hall, em São Paulo, recebeu discriminação por parte de internautas, em virtude da cor da pele e do seu cabelo crespo.
“Essa é a nossa alegria. Uma angolana ganhar o Miss Universo 2011, mas ao mesmo tempo nós queremos trazer aqui a nossa indignação, o nosso repúdio a todo tipo de preconceito que ainda existe em nosso país. Após ser a ganhandora do Miss Universo, a angolona Leila Lopes, imediatamente, passou a ser atacada, sobretudo na internet com frases racistas”, disse.
“Sabia que ia dar preta... como um Miss Universo no Brasil não escolheria uma preta? E olha que cara horrível, cabelo repulsivo, como conseguem escolher uma coisa dessas?”. Este foi um dos comentários racistas contra a angolana, segundo o edil, postado na internet.
Enfatizando que o Brasil é um país de resistência, Frei Cal homenageou a “África brasileira”, em nome da iyalorixá Maria Estela de Azevedo Santos, do terreiro de candomblé do Ilê Opô Afonjá, em Salvador. O vereador afirmou que a sua homenageada é uma das maiores iyalorixás da Bahia, do Brasil e do mundo.
“Durante os oito anos que morei em Salvador, como frade capuchinho, participei e frequentei ativamente o terreiro de mãe Estela. E neste dia, reconhecendo a importância de uma mulher angolana ganhar o Miss Universo, eu falo também em nome da iyalorixá, do Ilê Opô Afonjá, terreiro que presta um grande serviço, não só cultural, mas também educacional, na Bahia e no Brasil”.
ASCOM/FEIRA DE SANTANA-BA.
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