"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sábado, 17 de setembro de 2011

ASSOCIATIVISTA MINEIRO PREGA UNIÃO E DEFENDE CRIAÇÃO DE COOPERATIVA DE AVICULTORES

Apresentando dados da região de Uberlândia (MG), José Gaspar-Consultor Jurídico da Associação dos Granjeiros Integrados do Triângulo e do AltoParnaíba(MG)- falou sobre a necessidade da integração para que se sobreviva a uma indústria como a BRF Brasil Foods. Segundo ele, nenhuma indústria desse segmento sobrevive sem os empreendedores rurais. O palestrante argumentou que se os produtores rurais se juntarem para formar uma cooperativa, eles são capazes, tranquilamente, de construir um abatedouro e comercializar seus produtos.

Em seu entendimento, a força do produtor é muito maior do que a própria indústria. “Quando os empreendedores rurais se tornarem conscientes da força que têm quando unidos, a distribuição dos lucros estará mais equilibrada. A sustentabilidade estará também ao alcance dos empreendedores rurais. O associativismo é a melhor solução para o pequeno tornar-se grande”, observa.

José Gaspar citou várias conquistas na cidade mineira com a parceria entre a empresa e integrados, dentre elas: Planilha de Custos. “Isso possibilitou: quantidade de lotes por ano, intervalo entre lotes, permanência do lote nas instalações, densidade – aves por metro quadrado, base para renegociação de dívidas, quantidade de lotes na mesma cama”.

O representante da Agritap ressaltou que as anomalias são tratadas durante os lotes, como por exemplo, atraso na entrega de ração com falta de ração para as aves; atraso no embarque das aves com jejum, além do programado; diferença de pesos (pesagem autorizada pela integradora em balanças devidamente credenciadas pelo Imetro); demora na informação dos pesos (cláusula contratual que a informação dos pesos deve ser facilitada aos parceiros); prejuízos em função de intervalos mínimos entre lotes.

Irregularidades na granulometria das rações (manutenção do padrão da ração durante o lote – farelada ou granulada); qualidade das aves entregues, com alto percentual de eliminados; custos com pré aquecimento e atrasos no alojamento; custos com mão de obra terceirizada por atraso no alojamento de aves; atraso na assistência técnica e entrega de medicamentos com consequentes perdas no desempenho do lote. “Tudo isso são anomalias. Nós temos o ressarcimento, caso não sejam cumpridos os acordos entre a Associação e a integradora”, salientou José Gaspar.

ASCOM-PONDÉ/FEIRA DE SANTANA

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