As bandeiras do PSDB
Dilma Rousseff está resgatando bandeiras executadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso
Brasília (21) – A presidente Dilma Rousseff está resgatando bandeiras executadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso e não reconhece isso, acreditam os deputados Antonio Imbassahy (BA) e João Campos (GO).
Reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” desta terça-feira, mostra que a presidente, além de defender a quebra de patentes de medicamentos, vai dar às mulheres grávidas e às que estiverem amamentando R$ 32 mensais pelo Bolsa Família.
O benefício começou no programa Bolsa Alimentação, criado na gestão de FHC, e auxiliou 1,3 milhão de pessoas em apenas 13 meses. A vitória na guerra das patentes também foi iniciativa do PSDB. Entre 1997 e 2001, a redução no preço dos medicamentos foi de 48%.
Na opinião de Imbassahy, a administração petista é pródiga nessa atitude: recorrer às boas iniciativas tucanas e se apropriar delas. “As ações da presidente são importantes. Mas é preciso lembrar que esses trabalhos foram iniciados por Fernando Henrique e ajudaram milhões de brasileiros. A quebra de patentes permitiu melhorar muito o atendimento da saúde e a redução dos preços”, ressaltou.
Para o tucano, falta criatividade por parte do PT de lançar novos projetos. “São propostas antigas e que deveriam ter sido reforçadas há muito tempo. Mas como o partido não tem ousadia para exercitar novos programas, recorre, e agradecemos, aos do PSDB”, ressaltou.
João Campos acredita que o Planalto não tem capacidade de criar e avançar. “Isso não ocorre só com Dilma, mas também já aconteceu com o ex-presidente Lula, no que se refere às políticas de inclusão social. Todas copiadas da oposição e implementadas por FHC”, disse.
Pelo Twitter, o líder tucano na Câmara, Duarte Nogueira (SP), lembrou a luta pela redução nos preços dos medicamentos. “O caminho foi aberto em 2001, na gestãoFernando Henrique, com o que ficou conhecido como “guerra das patentes”.
O então ministro José Serra determinou a quebra de patentes de medicamentos contra a AIDS. A discussão foi parar na Organização Mundial do Comércio (OMC). O Brasil ganhou o apoio de 50 países e venceu a parada”, apontou. “O benefício para gestantes e mulheres em fase de amamentação também é um remake do programa Bolsa Alimentação”, completou.
Do Diário Tucano
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