O vereador Roberto Tourinho (PSB), nesta terça-feira (20), na sessão legislativa, denunciou que a Prefeitura Municipal de Feira de Santana está usando dinheiro público para gastos supérfluos, enquanto que, segundo ele, a área da Saúde do Município passa por enormes dificuldades. Para comprovar os fatos, o líder da bancada de oposição, além de apresentar uma licitação para contratação de empresa para fornecimento de Buffet, citou matérias veiculadas recentemente, intituladas: “Prefeitura reduz SUS em 20%” e “Pacientes sofrem com falta de remédio no Proar”.
De acordo com Tourinho, o pregão presencial de n° 142/2011, da Prefeitura de Feira de Santana, consiste na contratação de empresa para fornecimento de produtos para atender às diversas Secretarias do Município, pelo período de 12 meses, com valor estimado de R$ 56.000,00.
Conforme o vereador, a empresa vencedora do referido pregão terá que fornecer os seguintes itens: pranchão retangular, pranchão redondo para mesa de convidado, mesa, cadeira plástica, toalha quadrada (terbrim), toalha redonda (cottellen), toalha redonda (cetim), capa de cadeira (longa) com laço, arranjo pequeno para mesa de convidado, toalha para solenidade (grande), arranjo para mesa de autoridade, copo ou taça, prato de almoço ou sobremesa, par de talheres, churrasqueira.
Ainda entraram com itens: docinho fino, salgado fino, pãozinho de queijo, bandeja de frios com 100 unidades, quilo de torta, litro de suco, litro de café, litro de chá, litro de leite, litro de chocolate quente, água mineral (copo), refrigerante com 02 litros, sanduíche misto ou de frango, sanduíche em pão de 100 gramas com queijo e frango, carne ou hambúrguer, além de material humano como recepcionista, porteiro, mestre, garçom e barman.
No que tange a área de Saúde, a matéria, publicada no Jornal Cidade, lida pelo edil, diz que “a redução de 20% do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sinaliza uma profunda crise na saúde pública municipal e atinge em cheio todos os prestadores de serviços conveniados para procedimentos ambulatorial e hospitalar, já a partir do mês de setembro”.
A segunda matéria, postada no site do Acorda Cidade, também ressaltada por Tourinho, afirma que “os pacientes cadastrados no Programa de Asma e Rinite (ProAr), da Secretaria Municipal de Saúde, estão sofrendo por causa da falta de medicamentos de uso contínuo. São cerca de 60 pessoas que dependem de remédios como Clenil e Salbutamol além de uma bombinha para ajudar na liberação do ar pelos pulmões, no caso de pacientes com asma”. Para o líder oposicionista, a crise na Saúde do Município é conseqüência do dinheiro publico mal empregado.
ASCOM-ELSIMAR PONDÉ
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