"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

terça-feira, 31 de maio de 2011

SECRETÁRIO GARANTE QUE GASTOS COM PESSOAL OBEDECEM LIMITES LEGAIS

O Secretário Wagner Gonçalves, da Fazenda Municipal, compareceu à Casa da Cidadania e teceu em Audiência Pública, na segunda feira, um quadro animador das finanças municipais.

Segundo Gonçalves, as finanças da Prefeitura de Feira de Santana estão equilibradas e os fornecedores estão sendo pagos regularmente. O secretário ainda garantiu que os limites prudenciais estabelecidos por lei têm sido observados com precisão pela atual administração. O representante do Governo Municipal informou que a receita corrente líquida no período que compreende de maio de 2010 até abril deste ano, foi de R$ 504. 645.503.

Ele rebateu a tese da que a Prefeitura tem a folha inchada, afirmando que foram gastos no exercício vigente R$ 242.983.303 com pessoal e que este valor representa 48% da receita líquida (sendo o limite permitido para gastos em 54%). Com pensionistas e inativos, o gasto foi de R$ 34.731.963, ou seja, 6.88% da receita (sendo possível utilizar até 60.557.460, o que representa 12,00% da receita líquida). Ele alertou ainda, que por conta do elevado percentual pago aos inativos e considerando também o número de servidores que estão prestes a se aposentar, que o Município precisará ampliar, urgentemente, o atual volume de receitas líquidas.

Ao apresentar os números, Wagner Gonçalves enfatizou que a “boataria” de que o Governo Municipal está inadimplente deve ser desfeita em favor de Feira de Santana. Ele pontuou que estas colocações têm apenas “caráter político”, mas que prejudicam a cidade, afastando investidores e alimentando a especulação. “É uma imagem que não condiz com o momento atual e que precisa ser revertida para o bem do município. Esta conversa gera ansiedade, dificuldade de compra e aumento de preços nas licitações”, argumentou. Em sua fala, o secretário disse também ainda que o município está cumprindo com os parcelamentos realizados por governos anteriores: “pagamos cerca de R$ 1 milhão mensalmente ao INSS”, informou.

ASCOM/PONDÉ

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