"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sábado, 28 de maio de 2011

DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELA SAÚDE DA MULHER

A população feminina é o público alvo dos dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorados neste sábado (28).

Exaltando as comemorações, a deputada estadual Graça Pimenta (PR) destaca o significado das mulheres na sociedade.

“Em outros tempos, era comum que a mulher se dedicasse apenas a cuidar da família. Nos dias atuais, a mulher, que normalmente exerce o papel de companheira e, muitas vezes, de mãe ao mesmo tempo, sai de casa para trabalhar, mas continua tendo os mesmos afazeres domésticos. Para melhor cumprir suas atividades, a mulher precisa ter o direito a saúde assegurado”, ressalta a parlamentar.

Segundo informações da Ipas Brasil, organização não-governamental que luta pelo direito da mulher à saúde, a comemoração internacional começou a ser criada há 24 anos, no V Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado na Costa Rica. Logo depois do evento, em 28 de maio, 80 mulheres de vários países instituíram a data, cujo subtema da ação naquele ano foi a morte materna.

De acordo com informações da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), números do Ministério da Saúde indicam que o Brasil registra 68 óbitos maternos para cada 100 mil nascidos vivos. A meta estabelecida pelas Nações Unidas é de cerca de 35 mortes para cada 100 mil nascidos vivos até 2015.

Na Bahia, ainda segundo informações da Sesab, a razão de mortalidade materna em 2009 foi de 72,8 óbitos por 100 mil nascidos vivos. O órgão informa que doenças hipertensivas e complicações decorrentes de aborto estão entre as principais causas das mortes.

Conforme a Sesab, a mortalidade em questão “é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez, o parto, aborto ou pós- parto”. O órgão informa também que o Brasil está entre os países com alto número de mortes durante a gravidez e o parto, apesar da redução observada nos últimos anos. Para tentar diminuir o número de casos, o governo federal lançou, em 2004, o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.

“O Comitê Estadual de Estudo da Mortalidade Materna da Bahia (CEEMM), ligado a Sesab, retomou as atividades no final de 2010, após quase três anos inativo. Espero que o órgão desenvolva um trabalho constante junto à sociedade para que os índices de mortalidade materna na Bahia reduzam a cada ano”, declara Graça Pimenta.

ASSESSORIA DA PARLAMENTAR

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