Tourinho anuncia mais duas representações criminais contra o chefe do Executivo
O vereador Roberto Tourinho (PSB), durante discurso na tribuna da Casa da Cidadania, nesta terça-feira (31), se referindo a uma licitação de inelegibilidade na compras de sinaleiras de trânsito por parte da Prefeitura de Feira de Santana, informou que, amanhã, às 15 horas, a oposição dará entrada em uma representação criminal, no Ministério Público Estadual, contra o prefeito Tarcízio Pimenta. Segundo o legislador, o valor dos semáforos licitados foi de R$ 3.990.796,88, com contrato de 12 meses para manutenção dos equipamentos, no valor de R$ 394.000,00.
“Mais uma vez estamos solicitando do Ministério Público que adote as seguintes providências: a prisão preventiva do prefeito de Feira de Santana; que seja determinada à Polícia Judiciária que proceda a abertura de inquérito; que seja requerido ao Judiciário o afastamento preventivo do representado do cargo; que seja requerida a indisponibilidade dos bens e ativos bancários”, disse Tourinho.
Conforme o vereador, a lei municipal nº 029/95 obriga que na comissão permanente de licitação da Prefeitura de Feira de Santana tenha um representante da Procuradoria Geral do Município. “Não existe. A Procuradoria Geral do Município não tem representante na comissão de licitação, no governo de Tarcízio Pimenta, porque as coisas ficam mais fáceis”, insinuou.
Tourinho avisou também que, na próxima semana, os vereadores oposicionistas darão entrada, no Ministério Público, em outra representação contra o prefeito, que diz respeito à verba federal do Ministério da Educação, transferida para o município de Feira de Santana que, segundo ele, foi aplicada de forma duvidosa.
Na oportunidade, o líder da bancada da minoria afirmou que o Ministério Público Federal acatou a representação contra o chefe do Executivo, ingressada também pela oposição, no último dia 24, no tocante às denúncias sobre o beneficiamento do prefeito Tarcízio Pimenta na falência da cooperativa de crédito Subaé Brasil. De acordo com o legislador, já foi designado uma promotora de Justiça para apurar o caso.
ASCOM/PONDÉ
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