"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SAMU 192 EM GREVE NA CAPITAL BAIANA



Os profissionais do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) entraram em greve desde quarta-feira, 23, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia, na sede do Samu, na noite da terça, 22, contando com adesão total de todas as categorias profissionais que atuam no serviço.

A assembleia decidiu ainda fazer uma manifestação no centro da cidade, com uma concentração na Praça da Piedade, às 14h, saindo em caminhada pelas ruas de Salvador até a Câmara Municipal, onde participam da sessão parlamentar que começa às 15h.

Uma nova assembleia está marcada para a quinta-feira, 24, às 19h, na sede do Samu, quando será feita uma avaliação do movimento e o encaminhamento dos próximos passos da greve, que é por tempo indeterminado.

A decisão da greve foi tomada após exaustivas tentativas de negociação com a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Saúde do município. O conjunto dos trabalhadores - médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, Tarm (telefonista Auxiliar de Regulação Médica) condutores socorristas, e técnicos motociclistas -, definiram pela greve com último recurso para denunciar as condições inadequadas de funcionamento do serviço, além da carência de profissionais e do arrocho salarial que já dura cinco anos.

O poder público não tem valorizado o trabalho que o Samu realiza junto à população de Salvador e demais municípios da região metropolitana. São muitos anos de descaso às reclamações dos trabalhadores, que sofrem com os baixos salários e com a insegurança pela falta do vínculo trabalhista, além da sobrecarga de trabalho e deficiência de pessoal, já que pelas mazelas enfrentadas, muitos desistiram de continuar no serviço. Segundo avaliação do Sindimed, o serviço conta hoje apenas com metade do número de médicos que tinha quando iniciou.

A Greve é por:

Dignidade nos atendimentos;

Melhores condições de trabalho;

Recuperação e manutenção adequadas das ambulâncias;

Ampliação da equipe que está reduzida a menos da metade;

Efetivação dos contratos do atuais concursados, com base na lei 7.955/11.

Fonte:SINDIMED

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