Manifestantes antigoverno no Cairo entregam para o Exército um homem (no centro, com lenço vermelho) que suspeitam ser partidário do presidente egípcio, Hosni Mubarak
O Exército egípcio entrou em ação nesta quinta-feira para tentar conter a violência entre manifestantes pró e contra o presidente do Egito, Hosni Mubarak, que desde quarta-feira se enfrentam na praça Tahrir, no centro do Cairo. Os choques deixaram pelo menos cinco mortos e mais de 800 feridos, segundo o Ministério da Saúde egípcio.
Segundo a AFP, tanques conseguiram fazer retroceder alguns dos governistas, impedindo que voltassem a se aproximar dos opositores. Os veículos militares impediram que alguns dos partidários de Mubarak cruzassem a ponta estratégica que leva à praça, epicentro da rebelião popular que pede a renúncia do presidente no poder desde 1981.
No primeiro dia de choques, os soldados não fizeram intervenções, apenas mantendo posição nos pontos de acesso à praça. Na manhã desta quinta-feira, centenas de soldados carregando rifles fizeram uma espécie de cordão humano entre os dois lados. Tanques do Exército também estão no local.
Segundo o ministro egípcio da Saúde, Ahmed Samih Farid, a maior parte dos mais de 800 feridos nos confrontos foi vítima de pedras arremessadas e de ataque com barras de ferro ou porretes.
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