"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

domingo, 22 de janeiro de 2012

SEGURANÇA PÚBLICA:CALCANHAR DE AQUILES DO GOVERNO WAGNER


Com população de 8.781 habitantes (1.684 urbana, 7.097 rural) e 231 km² de extensão territorial, o município que teve a agência do Banco do Brasil assaltada neste mês de janeiro e do Correio assaltada mais de uma vez, segundo moradores, não tem delegado próprio; conta com o suporte da delegada substituta, que é titular em Irará e atende também Santa Bárbara. Apenas um agente civil fica no plantão por dia.
Já na 3ª Cia do DPM, às vezes ficam dois PMs no plantão, às vezes apenas um. De acordo com um policial civil, que prefere não se identificar, a insegurança é tamanha em Santanópolis que ele não quer mais dormir na delegacia. “Quando a gente sai de casa para trabalhar não sabe se volta. Há mais de seis meses esperamos que seja colocada a grade no muro da delegacia (foto) e nada. Não tem segurança alguma”, reclama. E acrescenta: “Quando aparece alguém suspeito aqui tenho até receio de me identificar como policial?”.
Outro agente da Polícia Civil informa que depois do último assalto ao Banco do Brasil, a câmera de segurança da agência flagrou uma nova tentativa. “Um homem armado entrou no banco na mesma semana, na madrugada, e quando percebeu que estava sendo filmado saiu rápido. Nessa noite me ligaram, eu estava sozinho no plantão, pedi ajuda aos policiais militares e antes que eles chegassem vi o carro preto passando na rua de trás da delegacia. Agora vamos levar as imagens para análise para tentar identificar a pessoa”, disse.
A opinião unânime entre os moradores de Santanópolis entrevistados é que a segurança local está defasada. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) concorda. "Como as pessoas poderiam ter opinião diferente em município onde um único policial civil fica no plantão? Qual é segurança que um único agente pode oferecer a comunidade em situações como a de assalto a banco? Essa realidade precisa mudar o quantos antes. O Governo do Estado tem que reagir", frisa.
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ORISA GOMES

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