BANCO DE DADOS E UNIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
Historicamente sabe-se que no Brasil se planeja razoavelmente e se legisla bem; fiscalizar, no sentido de acompanhar e controlar, se constitui no calcanhar de Aquiles da Administração Pública: é o ponto fraco e o gigantesco ralo pelo qual escoam valores significativos de recursos públicos que, na maioria das vezes, vão nutrir os propinodutos da corrupção e do desperdício. Para facilitarmos o acompanhamento, controle, avaliação e atuação corretiva do governo e das instâncias competentes de Governança nos Programas Sociais do Governo, na Educação, na Saúde, na Segurança e para controle da Receita Federal, das Aduanas, dos Postos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, das Polícias Estaduais, do Poder Judiciário e do sistema carcerário, em todas as atividades próprias e peculiares a cada um desses órgãos ou instâncias se faz necessário a implantação de um banco de dados unificado de todos os cidadãos, desde o seu nascimento até sua morte, para que todas as suas atividades, que envolvam aplicação de recursos públicos possam ser monitoradas e atualizadas a cada nova ação na qual o Estado seja chamado a financiar. Se assim não se fizer, todos os programas públicos e abertos do SUS, SUAS, Previdência Social, Educação, Justiça, etc. não terão controle e ajudarão a afundar o erário. Ações do combate ao contrabando, ao uso de drogas, à corrupção e ao crime organizado ficam facilitadas quando se tem informações e “inteligência”. Um banco de dados informatizado, de âmbito nacional e com os devidos níveis de confidencialidade, contendo todas as informações sobre as pessoas é fundamental para um bom planejamento e gestão. Unificar número, série e códigos de documentos (carteira de identidade, de habilitação, CPF, Título de Eleitor, Matrícula no SUS e na Previdência Social, Minha Casa Minha Vida CEF, Bolsa Família, etc), é providência urgente e necessária.
TEXTO: BENJAMIM MENDES
VÍDEO:SAÚDE E CIDADANIA/ OLDECIR MARQUES
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