O vereador Roberto Tourinho apresentou um novo questionamento referente ao contrato que a Prefeitura de Feira de Santana firmou com a Tráfit Indústria e Comércio Ltda para instalação de semáforos nesta cidade.
Conforme o oposicionista, em contratos que a Tráfit cumpre em outras cidades como Guarapari (Espírito Santo) e Salvador, a empresa estabelece custo de deslocamento, hospedagem e alimentação em 5% do total gasto com material, e em 25% as despesas com serviços de implantação. Em Feira de Santana, não foi estipulado percentual para o BDI de deslocamento, hospedagem e alimentação, nem para serviços de implantação.
O contrato em questão, de Feira de Santana, teve custos de material da ordem de R$ 2.738.678,40. Se houvesse o limite de 5%, o gasto com deslocamento, hospedagem e alimentação seria de R$ 136.933,00.
Como o contrato de Feira de Santana não menciona percentual para serviço de implantação, nem para o BDI de deslocamento, hospedagem e alimentação, a Prefeitura de Feira, conforme o contrato, teria pago R$ 272 mil, praticamente o dobro (10%).
As despesas com serviço de implantação, caso atendessem ao padrão de 25% do total previsto para material, somariam R$ 684 mil. Em Feira, sem o percentual estabelecido, a Prefeitura teria pago R$ 817 mil. São R$ 133 mil a mais. Em vez de 25%, o Governo Municipal pagou aproximadamente 30%.
ASCOM
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