"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

TRABALHADORES COBRAM CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

São tempos difíceis para os trabalhadores , em geral e para os trabalhadores da construção civil, em particular. Demitidos em massa, em julho deste ano, milhares de trabalhadores esperam ,ansiosamente, pelo cumprimento de compromissos de ordem legal que teimam em não ser respeitados. A RCarvalho não paga as rescisões trabalhistas a que tem direito e apesar de vários ajustes e pactuações envolvendo, inclusive o banco Safra, até o presente momento não foram pagas as verbas rescisórias . Não conseguem sacar FGTS simplesmente por que não foi depositado. Os 40% a que fazem jus a título de multa rescisória,considerando que as demissões não tem justa causa, são desejados mas não são pagos. Assim, veem o espectro da fome rondar seus lares e buscam apoio da sociedade no sentido de uma busca conjunta de soluções. A luta está no território judicial. Há esperanças, mas o esgotamento e a tolerância dos trabalhadores parece estar chegando ao fim.

A Caixa parece desejar lavar as mãos como Pôncio Pilatos e abandona os interesses dos trabalhadores, que a acusa de defender os patrões.
Existe a possibilidade de novas paralisações nos canteiros de obras de Feira de Santana. A atividade econômica está reduzindo embora o Governo Central ainda esteja a exibir bons e generosos números no setor do emprego. Os trabalhadores reclamam de insegurança e precarização trabalhista haja vista que acusam as empresas contratadas pela Caixa de cometerem crime de apropriação indébita sob a ótica tolerante e leniente do Banco Estatal. Os trabalhadores denunciam, nas ruas, que a RCarvalho não recolheu o FGTS dos trabalhadores e que descontou mas não depositou o INSS da massa de desempregados que podem ver suas potenciais aposentadorias ameaçadas pelo não cumprimento da lei.

As estatísticas exibidas pela política chapa branca voltam a engordar ,entretanto, o que se vê nas ruas é protesto,descontentamento e a sombra impiedosa da fome a ameaçar os explorados.


OLDECIR MARQUES

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