"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

terça-feira, 8 de novembro de 2011

EM QUE PAÍS ESTAMOS?

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP) defendeu, nesta terça-feira, uma imediata reforma ministerial na administração da presidente Dilma Rousseff. “O governo é um constrangimento geral, porque todo dia é denúncia de corrupção, e a presidente não toma atitude nenhuma, quando deveria demitir todos os ministros para evitar essa expectativa de se saber qual é o próximo da lista e fazer logo a reforma ministerial”.

As consequências de se sustentar um governo pródigo em escândalos, diz Freire, é que ele não discute assuntos da ordem do dia, como a crise econômica. “O país precisa discuti-la”, adverte Freire, apontando sintomas como o desemprego na siderurgia, na mineração e no setor industrial. “É um péssimo sinal”, diz ele, acrescentando que vem ocorrendo, ainda, um aumento na inadimplência. "Um conjunto de fatores mostra que a crise econômica já se iniciou no Brasil", alerta.

O governo, no entanto, pouco discute a situação porque, conforme avalia Freire, está paralisado. “É um governo que apodreceu, como disse um jornalista de expressão nacional, porque só traz como notícia para a sociedade a corrupção”.

Freire salienta que, quando traz medidas de condução de política econômica, “é desastroso, porque sai batendo cabeça, com idas e vindas, faz-desfaz, ou seja, não aponta um rumo que dê tranquilidade de que temos um governo que pode cuidar dos desafios econômicos com competência”. Sobre isso, frisa Freire, não existe nenhuma segurança.

O deputado ressaltou que o PPS está discutindo a crise. A Fundação Astrojildo Pereira de São Paulo realizou, nesta segunda-feira, um debate sobe questão econômica. “Estamos preocupados com isso, é claro; mas não temos visto da parte do governo nenhuma grande competência e seriedade para enfrentar esses desafios”.

VALÉRIA DE OLIVEIRA

FONTE:PORTAL NACIONAL DO PPS

Leia mais: Freire sobre declaração de Lupi: Em que país estamos?

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