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domingo, 17 de julho de 2011

"NÃO SE FALA EM CORDA NA CASA DE ENFORCADO!"

Pagot cai e o tucano Mário Couto estranhamente some

Posted: 15 Jul 2011 05:16 PM PDT


O senador paraense sempre foi o mais ferrenho adversário do diretor do Dnit. Por que ele desapareceu e não faturou a queda da cúpula dos Transportes?

Fábio Góis, Congresso em Foco

Uma ausência no Senado tem intrigado quem acompanha a cena política em Brasília. Em meio à avalanche de notícias negativas sobre negociatas capitaneadas pelo PR no âmbito do Ministério dos Transportes, o senador Mário Couto (PSDB-PA) desapareceu. Crítico ferrenho do diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, – a quem costuma chamar de “ladrão” quando sobe à tribuna do plenário –, Mário poderia ter feito dos últimos dias o auge da sua carreira política no Senado. Afinal, ele sempre chamou a atenção para a existência de desvios no Dnit na administração de Pagot. E, como ele alertava, surgiram diversas denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes, que levaram a presidenta Dilma Rousseff a afastar toda a sua cúpula, incluindo o ministro Alfredo Nascimento. Oficialmente, Pagot, o alvo preferido de Mário Couto, está de férias, mas as informações é que ele não retornará ao cargo. Todos esperavam Mário Couto no plenário e nas comissões faturando politicamente que sempre alertara para os rolos de Pagot, do Dnit e do ministério. No entanto, enquanto seus adversários caíam, Mário Couto simplesmente desapareceu do Senado. Por quê? A razão é que, no âmbito de seu estado, o senador fechou os últimos dias tão enrolado quanto a cúpula do Ministério dos Transportes.

No último dia 6 de julho, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) chegou a manifestar a falta que sentia de Mário Couto em plenário para comentar os desmandos no Ministério dos Transportes. Na ocasião, Ataídes chegou a imitar o colega de partido, imaginando o que ele teria dito sobre as denúncias veiculadas pela imprensa. “Descobri que aqui, neste Parlamento, existe um profeta. Esse profeta chama-se Mário Couto”, iniciou o parlamentar tocantinense, antes de discursar contra os “escândalos” dos primeiros meses do governo Dilma Rousseff.

“Diversas vezes eu ouvi nesta tribuna o nosso ilustre senador Mário Couto falando sobre o caso Palocci e também sobre o caso Pagot. Interessante, senhoras e senhores senadores! Se hoje ele estivesse aqui, imagino que agiria da seguinte forma: ‘Meu amigo Pagot, eu o avisei que era para parar de roubar o dinheiro do povo. E agora, meu amigo Pagot, o que você vai fazer?’”, acrescentou Ataídes, alheio às reais razões do afastamento do colega de partido.”
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FONTE:CONGRESSO EM FOCO

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