"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sábado, 16 de julho de 2011

SINDICALISTAS PROGRESSISTAS DISCUTEM RECUPERAÇÃO SALARIAL COM O GOVERNADOR WAGNER

PRESSÃO SOBRE O GOVERNO PELA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

A assembleia, no próximo dia 27, vai avaliar os resultados da reunião com o governador e traçar as ações necessárias para cobrar do governo a necessária agilidade na melhoria salarial e nas condições de trabalho, marcando assim a retomada da mobilização dos médicos.

Em reunião com o Conselho Superior das Entidades Médicas da Bahia (Cosema) – composto pela ABM, Cremeb e Sindimed -, no dia 6 de junho, o governador Jaques Wagner disse que é favorável à incorporação das gratificações aos salários, mas não se comprometeu com a proposta, alegando que antes é preciso verificar os impactos perante a lei de responsabilidade fiscal.

O governador, entretanto, disse que vai estudar propostas emergenciais para a categoria médica, reconhecendo a necessidade de melhorar a remuneração. Comprometeu-se em analisar, com o secretário da Administração, Manoel Vitório, os recursos financeiros necessários para a recuperação da defasagem salarial.

Reivindicações protocoladas

Na reunião, o presidente do Sindimed, José Caires, reclamou que apesar de estar em seu segundo mandato, o governador ainda não respondeu às demandas dos médicos, e que tem crescido muito a desassistência à população. Caires avalia que a audiência só ocorreu como resultado da greve da categoria, ocorrida em maio.

O governador recebeu a pauta de reivindicações que vem sendo defendida pelo sindicato, apresentada à Sesab desde antes da greve. A pauta integra um documento conjunto das entidades médicas que faz uma análise da área da saúde e cobra valorização profissional.

O presidente da ABM, Antonio Carlos Vieira Lopes, e o presidente do Cremeb, Abelardo Meneses, entregaram ao governador também um estudo comparativo sobre os salários pagos aos médicos em outros estados do Nordeste, a exemplo do Ceará, Pernambuco e Piauí, onde os salários-base já partem de patamares próximos aos R$ 3 mil, enquanto na Bahia fica na faixa dos R$ 700,00.

FONTE :SINDIMED/BA


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