"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sexta-feira, 29 de julho de 2011

"TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA"-F.Pessoa















"Navegar é preciso; viver não é preciso."

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha.

Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade.

FERNANDO PESSOA

ILUSTRAÇÃO TATIANA FREITAS

JOÃO DA COSTA FALCÃO

“João Falcão foi um homem polivalente. Ele construiu uma história digna quando não teve medo de ousar diante da vida. Sem dúvida alguma, este respeitável cidadão deixou um grande legado para toda a sociedade”

Nascido em 24 de novembro de 1919, filho de João Marinho Falcão e Adnil da Costa Falcão, o feirense João Falcão se formou em 1942 na Faculdade Livre de Direito, em Salvador. No período do curso ele se filiou ao Partido Comunista do Brasil (PCB). Com sua positiva inquietação diante da vida, João Falcão quis ser mais do que um cidadão formado em Direito e um militante político contra a ditadura do Estado Novo.

Em 1945, o empreendedor fundou o jornal “O Momento” e candidatou-se como deputado federal, porém ficou apenas como suplente. No ano de 1947 João Falcão casou-se com Hyldeyh Ferreira, com quem teve sete filhos, 21 netos e 11 bisnetos, e em 1950 tornou-se empresário do ramo de imobiliárias na capital baiana.

Com um grande reconhecimento do povo, no ano de 1954, João Falcão foi eleito deputado federal. Em 1958 ele fundou o Jornal da Bahia, do qual foi diretor até 1983. Mesmo atuando no periódico, João Falcão fundou, no ano de 1960, o Banco Baiano da Produção S.A., que até 1970 tinha agências em quase todas as capitais do norte ao sul do país.

Diante de suas memórias políticas efervescentes, aos 69 anos o jornalista consagrou-se também como escritor ao publicar o livro “O Partido Comunista Que eu Conheci”. Depois o autor lançou mais seis livros, sendo o mais recente lançado em 2009 e intitulado como “Valeu a Pena - Desafios de Minha Vida”.

Como homem importante da sociedade baiana, João Falcão recebeu a comenda de Grão Mestre da Ordem do Mérito da Bahia e a comenda da Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, na classe de Grande Comendador. O nobre homem também foi componente da Academia de Letras da Bahia, onde ocupava a Cadeira 35

FONTE:COLABORADORES DO BLOG SAÚDE E CIDADANIA.


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