INFOGRÁFICO I:Para colonizar um linfócito T4,o HIV,utiliza, mais frequentemente,um receptor CD4 acoplado a um co-receptor CCR5. Êste mecanismo faz o papel de "porta de entrada"para o vírus, que invade a célula imunitária.
INFOGRÁFICO II:Pessoas que herdam o gene CCR de seus dois pais não apresentam receptores CCR5 na superfície de seus linfócitos T4. O vírus não pode portanto,colonizar as células imunitárias.
Em 2007, Timothy Brown, um americano HIV positivo, 40 anos, que vive na Alemanha, é tratado pelo Dr. Gero Hütter, Hospital Universitário da Charité de Berlim para a leucemia, câncer do sistema imunológico. Ele está passando por quimioterapia e radioterapia, que suprimem suas células imunológicas o que falhou completamente. Então, ele passou por um transplante de medula óssea, destinados a produzir novas células imunológicas humanas. Com a aproximação do transplante, ele foi convidado a parar de tomar medicamentos anti-retrovirais o que impediria o sucesso da operação.
Mas o doador não foi apenas escolhido por sua compatibilidade com Timothy.Ele também carrega uma mutação genética rara que faz com que suas células imunológicas sejam resistentes às formas principais de HIV (90% dos vírus sexualmente transmissível), como cerca de 1% da população europeia, que herdou de ambos os pais um gene mutante CCR5. Com isso, ele não tem receptores CCR5 na superfície das células do sistema imunológico atacadas pelo HIV LT4. Esses receptores atuam como "porta de entrada" para o HIV. Na sua ausência, o vírus já não pode colonizar células do sistema imunológico.
Esta é uma visão sem saber das pesquisas atuais, que estão sendo feitas pelo médico Tebas que liderava os testes na Filadélfia, o primeiro paciente recebeu sua reifusão de células T modificadas com CCR5 em agosto de 2009. Desde então são tratados 11 voluntários HIV positivos num estudo patrocinado pelo NIH.
ResponderExcluirEsses estudos poderão estar mais perto da cura,que qualquer um cientista desenvolveu nesses 30 anos de HIV.